| Olá Alma Irmã, nossas Fraternais Saudações! | 
| Desejamos a você e aos seus amores um ótimo final de semana com muita paz e saúde! Abraços fraternais. | 
| POEMA DA DISCIPLINA   
Ao  homem triste que se rebelara
Contra as imposições da disciplina
Deus  permitiu que ele pudesse
Escutar, de surpresa,
As notas e lições da  natureza,
No âmbito de sala pequenina.  Contrariando  as queixas que lhe ouvira,
Disse-lhe a grande mesa:-
-Eu fui, aos ares  livres da floresta,
Um palácio vibrante em júbilos de festa,
Entre ninhos  e pássaros cantores!
Que música de paz!. . .
Que beleza de flores!. . .  Veio,  porém, um dia,
Um homem de machado. . .
Decepou-me sem dó!. . .
E  depois de entregar-me à serraria,
Onde amarguei desprezo, lama e  pó,
Vendeu-me para outro companheiro. . .
Era um singelo  carpinteiro
Que me malhou durante muitas horas,
Para que eu seja a mesa em  que te escoras!. . .  O  mármore do piso
Exclamou de improviso:-
-Adorava meu berço em formosa  montanha!. . .
A minha independência era tamanha
Que não sei descrever!. .  .
Descendente de lindas pedras raras,
Formamo-nos em séculos de luta. .  .
Um homem, certa vez, descobriu-nos a gruta,
Separou-me dos meus,
À  força me arrastou sobre os seus próprios passos,
Conduziu-me à  oficina,
Fez-me em vários pedaços. . .
Depois disso, vim eu, de revés em  revés,
Até fazer-me de escravo e servir aos teus pés. . .  A  lâmpada informou sem pretensão:-
-A fim de combater a escuridão
E doar-me em  vida e luz,
Sem o menor desvio,
É necessário que me ajuste ao fio
Que  me guarda e conduz!. . .  Um  belo jarro à frente,
Esclareceu humildemente:-
-Fui um bloco de  argila,
Sossegado e feliz numa gleba tranqüila!. . .
Quando fazia  sol
Adorava mirar as borboletas
E sentir os perfumes
De próximo jardim.  . .  E,  à noite, admirava os vagalumes
Que acendiam lanterna para mim. . .
No  entanto, certa feita,
Valente caçador de barro fino
Arrancou-me do lar e  mudou-me o destino. . .
A calor desumano, em fúria desumana,
Que  enlouquece e que arrasa,
Mumificou-me em fria porcelana
Para enfeitar-te a  casa!. . .  Nisso,  falou antiga porta:-
-Nunca pude viver como quisera,
Devo permanecer em todo  o instante, à espera
De ordenações e impulsos que me dás. . .
A fim de  resguardar-te os bens e garantir-te a paz,
Protegendo-te a vida,
Cabe-me  obedecer e sempre obedecer
Para cumprir contigo o meu próprio dever!. . .  Houve  silêncio e o homem transformado
Fitou, lá fora, o chão recentemente  arado,
Depois ergueu o olhar para os astros distantes
E exclamou para os  céus,
Em êxtase profundo:-
-Sê bendito, Senhor,
Pela escola do mundo!. .  .  Tudo  o que serve, apoia, aprimora e ilumina,
Tudo o que a evolução entesoura e  contém,
Vejo agora na luz da disciplina!. . .
Ajuda-me a servir no  infinito bem!. . .
Valoriza, Senhor, os dias meus
E por tudo que a vida me  oferece
Seja no Dom da fé por benção que me aquece,
Ou na fonte do amor  que me renova e ensina,
Obrigado, meu Deus!. . . | 
|  Espírito Maria Dolores 
Do livro: Encontro de Paz
Médium:-  Francisco Candido Xavier
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