O Sofrimento nos Fortalece
Nossa visão limitada dos acontecimentos da vida, às vezes, não nos
permite entender os mecanismos divinos na coordenação da Sua obra.
Quando vemos um pequeno ramo verde romper a terra firme e elevar-se
na direção do sol, buscando instintivamente a luz, não compreendemos
quais são os objetivos divinos para a pequena planta.
Passados alguns dias, voltamos a atenção para o pequeno ramo e nos surpreendemos...
Já não é mais um raminho, está mais forte.
Contudo, o vemos agora ser açoitado por rajadas de vento, por chuvas torrenciais ou pelo sol escaldante.
Contudo, o vemos agora ser açoitado por rajadas de vento, por chuvas torrenciais ou pelo sol escaldante.
A pequena planta se dobra...
É jogada de um lado para o outro.
Algumas folhas, ainda frágeis, não resistem, desprendem-se do galho e são levadas...
É jogada de um lado para o outro.
Algumas folhas, ainda frágeis, não resistem, desprendem-se do galho e são levadas...
A chuva castiga, o sol maltrata, mas a pequena árvore não sucumbe.
Dentro de alguns anos o tronco estará mais firme, já não se dobrará
tanto com os açoites do vento, e as raízes buscaram sustentação no solo
generoso.
E nesse fenômeno da natureza os objetivos do Criador se cumprem...
A semente se converte em planta, que se faz árvore, floresce, frutifica e espalha novas sementes que germinarão e frutificarão.
* * *
Como ocorre com a árvore, nós também passamos por momentos em que
sentimos, no corpo e na alma, os açoites do vento cruel dos sofrimentos.
Outras vezes, são as tempestades de problemas que testam a nossa resistência...
Em outros momentos é o sol escaldante da solidão, do desalento,
fazendo-nos exaustos e desejosos de nos deixar cair para não mais
levantar...
Ainda aí, devemos nos espelhar nos exemplos da natureza.
A árvore somente se mantém em pé porque se faz flexível diante dos embates.
Enquanto o vento a faz dobrar-se, as raízes se firmam no solo, tornando-a mais forte e resistente.
Mesmo quando as baixas temperaturas do inverno lhe crestam a ramagem,
ela não desiste, permanece em pé, aparentemente vencida, para, logo
mais, enfeitar-se novamente com folhas e flores e continuar em busca do
sol, sua fonte de vida.
Pensando a respeito dessas singelas experiências da natureza, poderemos entender os objetivos do sofrimento em nossas vidas.
Jesus, o Espírito mais sábio de que a Terra teve notícias, alertou
que nada há oculto que não venha a ser descoberto.
Essa é a realidade da qual não poderemos fugir, por mais que tentemos.
Essa é a realidade da qual não poderemos fugir, por mais que tentemos.
Assim sendo, é decisão inteligente de nossa parte agirmos de tal
forma que, se forem divulgados nossos pensamentos e atos, de nada
tenhamos que nos envergonhar.
Em outras palavras, é importante que nossa vida seja um livro aberto,
do qual não tenhamos de arrancar nenhuma página ou adulterar nenhuma
linha, na tentativa de enganar a ninguém, muito menos de enganar a Deus.
* * *
Uma das causas de sofrimento dos Espíritos é o fato de perceberem que os equívocos cometidos não se apagaram com a morte.
Muitos tentam fugir de suas vítimas, que os aguardam no além-túmulo,
ou fugir de si mesmos, tamanha a carga negativa que acumularam na
própria consciência.
Assim, enquanto estamos a caminho, repensemos nossos valores, nossas atitudes.
E se percebermos que não estamos agindo de acordo com a sã consciência, corrijamos o nosso passo, para nosso próprio bem.
Redação do Momento Espírita
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