segunda-feira, 27 de julho de 2015

Ciência e Amor


Ciência e Amor

A ciência incha, mas o Amor edifica."
 Paulo. (1 CORINTIOS, 8:1.)

A ciência pode estar cheia de poder, mas só o Amor beneficia. 

A ciência, em todas as épocas, conseguiu inúmeras expressões evolutivas. 

Vemo-la no mundo, exibindo realizações que pareciam quase inatingíveis. 

Máquinas enormes cruzam os ares e o fundo dos oceanos. 

A palavra é transmitida, sem fios, a longas distâncias. 

A imprensa difunde raciocínios mundiais. 

Mas, para essa mesma ciência pouco importa que o homem lhe use os frutos para o bem ou para o mal. 

Não compreende o desinteresse, nem as finalidades santas. 

O Amor, porém, aproxima-se de seus labores e retifica-os, conferindo-lhe a consciência do bem. 

Ensina que cada máquina deve servir como utilidade divina, no caminho dos homens para Deus, que somente se deveria transmitir a palavra edificante como dádiva do Altíssimo, que apenas seria justa a publicação dos raciocínios elevados para o esforço redentor das criaturas. 

Se a ciência descobre explosivos, esclarece o amor quanto à utilização deles na abertura de estradas que liguem os povos; se a primeira confecciona um livro, ensina o segundo como gravar a verdade dor'>consoladora. 

A ciência pode concretizar muitas obras úteis, mas só o amor institui as obras mais altas. 

Não duvidamos de que a primeira, bem interpretada, possa dotar o homem de um coração corajoso; entretanto, somente o segundo pode dar um coração iluminado. 

O mundo permanece em obscuridade e sofrimento, porque a ciência foi assalariada pelo ódio, que aniquila e perverte, e só alcançará o porto de segurança quando se render plenamente ao Amor de Jesus-Cristo.

Emmanuel
Francisco Cândido Xavier

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