Serenando o Coração
Salomão, no Livro dos Provérbios, escrito no ano 510 AC,
deixou-nos palavras dignas de reflexão:-
- “Se a sabedoria entrar no teu coração,
e a ciência agradar à tua alma, a reflexão te guardará e a prudência te
conservará, a fim de seres livre do caminho mal...”
Serenar o coração nas ocasiões
difíceis nos fornecerá condições para não abandonarmos a lucidez e o
entendimento que somente aquele que anda no caminho do bem e da integridade
possui.
Ao contrário, quem se desvirtua e
tem prazer em praticar o mal, bem depressa será visitado pelas desventuras que
o mal provoca.
Não consegue ter paz aquele que envereda por caminhos que
promovem a desarmonia alheia.
O coração pacífico é detentor de
existência profícua.
Nada lhe promove o ódio ou a revolta.
Pensando nisso,
acalmemos o animo, eliminemos a ansiedade, sabendo que os caminhos retos nos
trazem indicações a serem seguidas.
Existe um conhecimento, o qual, se estudado,
fornecer-nos-á forças para vencermos todas as agruras da vida, pois virá o
entendimento do passando atuando no presente e nos chamando a preparar um bom
futuro.
Ei-lo:-
- Tudo de ruim ou de bom que acontece na vida do ser humano, vem
fazendo parte de seu carma secular, nascido desde o momento em que foi criado.
Léon Denis, em relação ao carma, em seu livro Depois da Morte,
no capítulo em que analisa o Budismo, assim se expressa:-
- “Designa-se por carma
toda soma de méritos ou de deméritos adquiridos pelo ser.
O carma é para este,
em todos os instantes de sua evolução, o ponto de partida do futuro, o motor de
toda justiça distributiva”.
Mais adiante, grafa a expressão de peso, de Sinnet:-
- “Se as
palavras e ações de um homem obedecem a um pensamento puro, a liberdade segue-o
como uma sombra.
O ódio jamais foi apaziguado pelo ódio, pois não é vencido
senão pelo amor”.
Guiar-nos por essa verdade é
sinônimo de vida sadia.
Maria
Nilceia
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