Nunca estamos Desamparados
"Nunca te deixarei, nem te desampararei.”
(Paulo – Hebreus, 13.5)
A
Providência Divina sábia e generosa como é nunca desampara criatura
alguma.
Não importa em que situação estamos, sempre os emissários de
Deus estarão nos observando e, na proporção dos nossos esforços e
merecimentos, promovem o socorro de que temos necessidade.
A
tempestade das decepções nos atingiu os sonhos e as expectativas,
derramando o fel da tristeza e do sofrimento.
Não percamos as
esperanças, pois muito mais do que imaginamos os Benfeitores Espirituais
velam por nós.
No dia seguinte tudo pode mudar.
A
ingratidão oriunda de familiares queridos nos colheu de surpresa pelo
caminho, firmemos a convicção de que agem sem pensar e que ainda não
perceberam o mal que estão nos causando.
De um momento para outro podem
alterar a conduta.
O
desemprego nos roubou a oportunidade de ganhar o pão de cada dia, nos
repletando de aflições e incertezas, permaneçamos determinados na luta
quotidiana em busca de novas oportunidades de trabalho.
O minuto
seguinte é imprevisível.
Entes
amados nos deixaram, viajando pelo comboio da morte, abrindo enorme
lacuna de saudades em nosso coração, continuemos a viver com otimismo,
pois que a morte só mata o corpo e dia virá que novamente os
reencontraremos nas paragens espirituais.
A vida na Terra é somente uma
etapa da vida total.
O
cônjuge que dividia seus dias conosco, repentinamente decidiu por
seguir outras direções, deixando-nos na solidão, prossigamos confiando
no poder da nossa resistência, visando recomeçar a vida contando com
nossas próprias forças.
A ilusão com frequência anestesia as mentes
frágeis.
Os
filhos que tanto amamos e a quem dedicamos a maior parte das nossas
horas, acabaram por se revelarem viciosos, indiferentes e acomodados,
não os abandonemos, pois que os “sãos não precisam de médico”.
Muitos
seres humanos adultos, ainda são crianças no comportamento.
Os
amigos que sempre enfeitaram nossa casa em dias festivos e regados a
iguarias, nos vendo mais pobres e em dificuldades materiais, bateram em
retirada, avancemos destemidos mesmo assim, pois que em realidade eram
amigos das nossas posses ou da nossa conta bancária equilibrada.
A
amizade sincera se prende ao coração e não aos recursos financeiros.
A
doença pertinaz e incurável tomou conta do nosso corpo, prostrando-nos
em leitos de dor, lembremos que nos instantes mais difíceis e
intrincados fazemos as reflexões mais profundas e sábias acerca da
finalidade da nossa vida na Terra.
O corpo transitório é somente a
vestimenta do Espírito imortal.
A
existência dura e sofrida que levamos nos coloca seguidamente diante da
humilhação e da dependência alheia, não desanimemos, pois que é muito
melhor ser humilhado que exercitar o orgulho e o egoísmo, essas chagas
terríveis que atrofiam nossos mais belos e sublimes sentimentos.
Na vida
tudo passa.
Nunca
te deixarei, nem te desampararei, afirma o Apóstolo Paulo, em carta aos
Hebreus, e, naturalmente, por consequência afirma a nós também que após
a tempestade vem a bonança e, depois das trevas da noite espessa,
surgem os raios luminosos do sol anunciando o alvorecer de um novo dia.
Assim,
onde estivermos, colhendo sejam quais acontecimentos forem, dentro da
nossa realidade, estaremos sempre sob os olhares carinhosos e ternos da
Providência Divina.
Confiemos no socorro que sempre chega e
prossigamos...
Artigo de Waldenir Aparecido Cuin
wacuin@ig.com.br
Votuporanga, SP (Brasil)
Fonte:- Revista O Consolador
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