quarta-feira, 15 de abril de 2015

Nunca estamos Desamparados


Nunca estamos Desamparados


"Nunca te deixarei, nem te desampararei.” 
(Paulo – Hebreus, 13.5) 

A Providência Divina sábia e generosa como é nunca desampara criatura alguma. 

Não importa em que situação estamos, sempre os emissários de Deus estarão nos observando e, na proporção dos nossos esforços e merecimentos, promovem o socorro de que temos necessidade. 

A tempestade das decepções nos atingiu os sonhos e as expectativas, derramando o fel da tristeza e do sofrimento. 

Não percamos as esperanças, pois muito mais do que imaginamos os Benfeitores Espirituais velam por nós. 

No dia seguinte tudo pode mudar. 

A ingratidão oriunda de familiares queridos nos colheu de surpresa pelo caminho, firmemos a convicção de que agem sem pensar e que ainda não perceberam o mal que estão nos causando. 

De um momento para outro podem alterar a conduta. 

O desemprego nos roubou a oportunidade de ganhar o pão de cada dia, nos repletando de aflições e incertezas, permaneçamos determinados na luta quotidiana em busca de novas oportunidades de trabalho. 

O minuto seguinte é imprevisível. 

Entes amados nos deixaram, viajando pelo comboio da morte, abrindo enorme lacuna de saudades em nosso coração, continuemos a viver com otimismo, pois que a morte só mata o corpo e dia virá que novamente os reencontraremos nas paragens espirituais. 

A vida na Terra é somente uma etapa da vida total. 

O cônjuge que dividia seus dias conosco, repentinamente decidiu por seguir outras direções, deixando-nos na solidão, prossigamos confiando no poder da nossa resistência, visando recomeçar a vida contando com nossas próprias forças. 

A ilusão com frequência anestesia as mentes frágeis. 

Os filhos que tanto amamos e a quem dedicamos a maior parte das nossas horas, acabaram por se revelarem viciosos, indiferentes e acomodados, não os abandonemos, pois que os “sãos não precisam de médico”. 

Muitos seres humanos adultos, ainda são crianças no comportamento. 

Os amigos que sempre enfeitaram nossa casa em dias festivos e regados a iguarias, nos vendo mais pobres e em dificuldades materiais, bateram em retirada, avancemos destemidos mesmo assim, pois que em realidade eram amigos das nossas posses ou da nossa conta bancária equilibrada. 

A amizade sincera se prende ao coração e não aos recursos financeiros. 

A doença pertinaz e incurável tomou conta do nosso corpo, prostrando-nos em leitos de dor, lembremos que nos instantes mais difíceis e intrincados fazemos as reflexões mais profundas e sábias acerca da finalidade da nossa vida na Terra. 

O corpo transitório é somente a vestimenta do Espírito imortal. 

A existência dura e sofrida que levamos nos coloca seguidamente diante da humilhação e da dependência alheia, não desanimemos, pois que é muito melhor ser humilhado que exercitar o orgulho e o egoísmo, essas chagas terríveis que atrofiam nossos mais belos e sublimes sentimentos. 

Na vida tudo passa. 

Nunca te deixarei, nem te desampararei, afirma o Apóstolo Paulo, em carta aos Hebreus, e, naturalmente, por consequência afirma a nós também que após a tempestade vem a bonança e, depois das trevas da noite espessa, surgem os raios luminosos do sol anunciando o alvorecer de um novo dia. 

Assim, onde estivermos, colhendo sejam quais acontecimentos forem, dentro da nossa realidade, estaremos sempre sob os olhares carinhosos e ternos da Providência Divina. 

Confiemos no socorro que sempre chega e prossigamos... 


Artigo de Waldenir Aparecido Cuin
wacuin@ig.com.br
Votuporanga, SP (Brasil)
Fonte:- Revista O Consolador 

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