O Verdadeiro Poder
Era uma vez um guerreiro, famoso por sua invencibilidade na
guerra.
Era um homem extremamente cruel e, por isso, temido por todos.
Quando ele se aproximava de uma aldeia, os moradores saiam correndo para
as montanhas, onde se escondiam do malvado guerreiro.
Subjugou muitas
aldeias.
Certo dia, alguém viu ele se aproximar com seu exército de
uma pequena aldeia, onde viviam alguns agricultores e entre eles um
velhinho, muito sábio.
Quando o pessoal escutou a terrível notícia da aproximação
do guerreiro, tratou de juntar o que podia e fugir rapidamente para as
montanhas.
Só o velhinho ficou para trás.
Ele já não podia fugir.
O
guerreiro entrou na aldeia e foi cruel, incendiando as casas e matando
alguns animais soltos pelas ruas.
Até que chegou na casa do velhinho.
O velhinho, quando o viu
se assustou.
E sem piedade, foi dizendo ao velhinho que seus dias
haviam chegado ao fim.
Mas, que lhe concederia um último desejo, antes
de passá-lo pelo fio de sua espada.
O velhinho pensou um pouco e pediu
que o guerreiro fosse com ele até o bosque e ali lhe cortasse um galho
de uma árvore.
O guerreiro achou aquilo uma besteira.
- "Esse velho deve
estar gagá.
Que último desejo mais besta."
Mas, se esse era o último
desejo do velhinho, havia que atendê-lo.
E lá foi o guerreiro até o
bosque e com um golpe de sua espada, cortou um galho de uma árvore”.
–
"Muito bem" disse o velhinho.
- "O senhor cortou o galho da árvore.
Agora, por favor,
coloque esse galho na árvore outra vez."
O guerreiro deu uma grande
gargalhada, dizendo que esse velho deve estar louco, pois todo mundo
sabe que isso já não é mais possível, colocar o galho cortado na árvore
outra vez.
O velhinho então lhe respondeu:-
- "Louco é você que pensa que tem poder, só porque destrói as
coisas e mata as pessoas que encontra pela frente.
Quem só sabe
destruir e matar, esse, não tem poder.
Poder tem aquela pessoa que sabe
juntar, que sabe unir o que foi separado, que faz reviver o que parece
morto.
Essa pessoa tem verdadeiro poder".
Autor desconhecido ou ignorado
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