Minha Verdade
Minha Verdade
Recebemos esse
depoimento pela Internet, enviado por um amigo espírita que vem dando tudo de
si para clarear caminhos obscuros.
Ele pediu-nos que publicássemos, mantendo
evidentemente o sigilo necessário quanto à identidade da pessoa.
A depoente consentiu
com a divulgação, por saber que talvez ajude outras pessoas com problemas
semelhantes.
Depoimento:-
-Sinto-me fracassada,
sem estímulo.
Uma de minhas características
sempre foi a teimosia.
Somente eu fui dona da verdade.
A opinião de minha mãe
nada valeu.
Meu gênio forte, meu orgulho, prevaleceram.
Diante de amigos falsos e
preconceituosos, dei espaço à revolta.
Não me conformava com meus problemas
existenciais, com as pessoas maldosas que deparei nos anos escolares.
Mamãe convidava-me sempre:-
- Filha,
busque uma religião.
Todos nós necessitamos de uma religião.
Sempre rejeitei
seus convites.
Arredia, pedia que ela parasse de falar.
Jamais prestei
atenção na docilidade com que me aconselhava.
Sua preocupação irritava-me.
Acabei ligando-me ao hábito de
fumar.
E depois ao uso da maconha.
Nesse meio de tempo, minha mãe
morreu.
Foi então que me dei conta de como o carinho dela me fazia falta.
Hoje
sinto muita saudade de minha mãe.
Estou com trinta e quatro anos,
envelhecida, triste, busco Deus e não sei como achá-Lo.
Apenas sei que
tenho que reconhecer que falhei.
Encontro-me aqui no Centro
Espírita buscando ajuda, pois sonhei com minha mãe e no sonho eu conversava com
ela bem aqui em frente... acho que é um sinal... por isso vim aqui, sem orgulho
e empobrecida.
É assim que me sinto.
Ajudem-me de alguma forma, sei
que minha mãe está tentando me reerguer.
Quero ter uma vida diferente da atual,
desejo reagir e mudar meu rumo.
Depoimento dado em
2007
Reflexão:-
- A única forma de não nos entregarmos
às influências que nos trazem insucesso, é ter o coração manso e aberto ao
diálogo franco.
Toda revolta, por isso ou por aquilo, é prejudicial.
É preciso
pensar na especialidade da vida e na importância de ligar-se à pessoas que
possam nos acrescentar algo.
Se temos um familiar ou um amigo portador de bom
senso, honestidade e sabedoria, valorizemos esse familiar ou amigo.
Ele está em
nosso caminho por algum motivo, com certeza providencial.
O estar “de olhos
abertos” evita o desabrochar da infelicidade.
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