Gentilezas Salvadoras
“Aquele cuja afabilidade e doçura não são fingidas nunca se desmente;
é o mesmo, tanto em sociedade, como na intimidade.”
Lázaro -
O Evangelho Segundo o Espiritismo, capítulo IX, item 6.
O Evangelho Segundo o Espiritismo, capítulo IX, item 6.
Quando você afasta do piso uma casca de fruta deixada pela
negligência de alguém, não pratica apenas um ato de gentileza.
Evita que
algum desavisado escorregue, sofrendo tombo violento.
Ao ceder o lugar num transporte coletivo a um ancião, você não
realiza um gesto de cortesia somente.
Atende a um corpo cansado,
poupando as energias de quem poderia ser seu genitor.
Se você oferece braço moço à condução de um volume, poupando aquele
que o carrega, não pratica unicamente uma delicadeza.
Contribui
fraternalmente para o júbilo de alguém que, raras vezes, encontra ajuda.
Portando a boa palavra em qualquer situação, você não atende
exclusivamente à finura do trato.
Realiza entre os ouvintes o culto do
verbo são, donde fluem proveitosos e salutares ensinamentos.
Silenciando uma afronta em público, você não atesta apenas o
refinamento social.
Poupa-se à dialogação violenta, que dá margem a
ódios irremediáveis.
Se você oferece agasalho a algum desnudo, não só atende à delicadeza humana, por filantropia.
Amplia a cultura da
caridade pura e simples.
Ao sorrir, discretamente, dando ensejo a um desafeto de refazer a
amizade, você não age tão somente em tributo à educação.
Apaga mágoas e
ressentimentos, “enquanto está no caminho com ele”.
Procurando ajudar um enfermo cansado a galgar e vencer dificuldades,
você não procede imbuído apenas de gentileza.
Coopera para que a vida se
dilate no debilitado, propiciando-lhe ensejos evolutivos.
Atendendo impertinente criança que o molesta, num grupo de amigos,
você não se situa só na formosura da conduta externa.
Liberta um homem
futuro de uma decepção presente.
No exercício da gentileza, a alma dilata recursos evangélicos e vive o
precioso ensino do Mestre ao enfático doutor da lei, com afabilidade e
doçura, quando Ele afirmou:-
- “Vai e faze o mesmo!”.
"Glossário Espírita Cristão"
3ª Edição
Capítulo 18
Salvador - BA
LEAL
1976
Marco Prisco
Divaldo Preira Franco
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