terça-feira, 2 de setembro de 2014

Os Vícios à luz da Doutrina Espírita


Os Vícios à luz da Doutrina Espírita

Os vícios são, sem dúvida alguma, a maior chaga moral da humanidade, nos tempos atuais. 

Segundo o neurocientista Stefen Clein, em seu livro A Fórmula da Felicidade, quando enveredamos na obtenção dos prazeres grosseiros, a área cerebral estimulada é exatamente a mesma, com larga produção de serotonina e dopamina, que nos dão uma sensação transitória de prazer. 

A má notícia é que, imediatamente após, os hormônios contrarreguladores são liberados, dando-nos uma sensação de mal-estar e indisposição.

Quando ingerimos bebidas alcoólicas, buscamos a sexolatria sem afetividade, comemos doces exageradamente ou nos drogamos, estamos, portanto, estimulando a mesma área do sistema límbico, numa busca desenfreada por serotonina em nosso organismo. 

O problema é que, após a bebida, vem a ressaca; após os lautos banquetes, a indigestão e a sonolência; após o sexo sem amor, a melancolia e o desinteresse. 

No longo prazo, destruímos prematuramente o nosso templo físico, pois, como diz Paulo de Tarso, “o salário do pecado (vício) é a morte” (Romanos 6:23).

Esta é a diferença básica entre os prazeres materiais e espirituais:-
- Os primeiros são transitórios e imediatamente sucedidos pela dor, levando-nos lentamente à desencarnação prematura; 
- Os segundos, embora mais sutis, têm maior durabilidade e nenhuma dor, pois tudo o que se refere ao espírito se eterniza e vivifica por si, pela vinculação intrínseca à Fonte de Tudo.

Esses prazeres espirituais a que me refiro são o bem que fazemos aos outros e a nós mesmos, através da caridade, da oração e da meditação.


 Associação Médico Espírita do Brasil
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