segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Nossos Medos


Nossos Medos

“Nada que tenha o poder de me machucar é tão forte quanto o meu medo de ser machucado.”
William Shakespeare 
1564 – 1616



Todos nós conhecemos os motivos para a reencarnação… 

Aprendizado, crescimento individual, evolução do ser, etc. 

Mas como se sente o espírito quando a hora de reencarnar se aproxima?
Para o ser humano, tudo aquilo que não pode ser captado pelos cinco sentidos que o corpo humano dispõe é um tanto assustador, e algumas situações transformam-se até mesmo, por assim dizer, em aventura. 

O fato de estarmos presos à esses sentidos, somado ao “esquecimento”da vida no plano espiritual e às heranças culturais da região onde encarnamos, transforma a morte física em uma espécie de aventura temida.
Para o Espírito o processo reencarnatório é algo semelhante, porque ele, estando encarnado, não dispõe mais de todas as percepções sensoriais que ele possui enquanto desencarnado, ficando estas reduzidas apenas aos sentidos que a matéria oferece. 

Isso provoca insegurança e medo. 

O texto abaixo de autoria de Zibia Gasparetto, expõe de forma curta, muito simples e direta, como essa aventura é vista por nós quando ainda estamos do “outro lado”…
REENCARNAR, PRA QUÊ?
Assim como as pessoas têm muito medo de morrer porque não sabem o que irão encontrar na outra dimensão, os espíritos que estão vivendo no astral têm medo de reencarnar. 

Esquecer o passado e mergulhar no mar encalpelado do mundo, enfrentar seus próprios limites e os desafios de seu crescimento é assustador. 

Controlar as emoções, ordenar a mente, experimentar as próprias idéias e enfrentar os resultados requer coragem, persistência. 

Ficar entregue ao próprio discernimento, tomar decisões, ser responsável pelo próprio destino atemoriza. 

Para o espírito, reencarnar é como vestir um escafandro e mergulhar nas profundezas do oceano. 

O corpo de carne tem um metabolismo lento, muito diferente da vida astral, onde tudo é mais dinâmico e rápido. 

Lá, a força do pensamento materializa rapidamente os objetivos, de acordo com a capacidade de cada um, criando e movimentando os elementos. 

Aqui, na Terra, nossos projetos levam muito mais tempo para se tornar realidade. 

Para construirmos um edifício levamos muitos meses, enquanto lá eles o fazem em algumas horas.
- Como?! 

Há prédios no astral? – alguns vão perguntar.

Há prédios, ruas , cidades, tudo. 

O que chamamos de astral, são os mundos das outras dimensões do universo.
Cada um deles gravita em determinada faixa de ondas, possui um magnetismo próprio e, para os que vivem lá, tudo é tão sólido quanto para nós é nosso mundo. 

Não os podemos ver porque nossos olhos enxergam apenas em limitada faixa de percepção, o que não os impede de continuar existindo. 

A limitação é nossa. 

Os micróbios existem, mas só os podemos ver se tivermos um microscópio. 
- Se eles têm medo, porque reencarnam?
Para reeducar o emocional. 

No astral, as emoções são muito mais fortes e profundas. 

A tristeza, o remorso, o arrependimento, a frustração, a mágoa tornam-se insuportáveis e chega um momento em que, cansado de suporta-las, o espírito aceita nascer na Terra. 

Para ele, o esquecimento será uma bênção.
O magnetismo lento, permitirá que ele medite mais, experimente, reflita, conheça-se melhor e amadureça.
Reencarnar na Terra é começar de novo. 

Todas as lembranças do passado são guardadas no inconsciente temporariamente e, embora possam influenciar intuitivamente o espírito reencarnado, ele estará em sintonia com o cérebro do novo corpo, que como um filme virgem vai registrar as novas experiências. 

Não é genial?
A vida, mágica e divina, vai tecer os acontecimentos, juntar pessoas, de acordo com as necessidades daquele espírito, e criar estímulos a que ele se torne mais consciente, liberte-se dos antigos padrões de crença que o levaram ao sofrimento. 

Se ele aproveitar, voltará ao astral mais lúcido e feliz.
A vida é um eterno agora, e nós continuaremos sendo o que fizermos de nós, seja onde for que passemos a viver. 

Enfrentar nossas dificuldades desde já, fazer nosso melhor, é construir nossa paz.

Os nossos medos são de certa forma nossos eternos companheiros , revelam muito a nosso respeito, e são responsáveis pela maior parte dos nossos problemas… mas como lidar com isso? 
Quem sabe se os olhássemos mais com os nossos “olhos espirituais”não ganharíamos um pouco mais de auto confiança para resolvê-los?
 Pensemos nisso!


 Zíbia Gasparetto

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