A Escravidão da Bebida !!!
Indicação:- Jesus !
O
consumo de alcoólicos pelo ser humano não é hábito recente; é tão
antigo quanto o próprio homem das cavernas.
Seja qual for o período
histórico e em que sociedade com a qual se relacionou ou a cultura que
recebeu, o homem tem bebido.
Há 3700 anos “Código de Hamurabi” já trazia
normativos sobre as situações, lugares e pessoas que podiam ou não
fazer a ingestão de bebida alcoólica.
Há 2500 anos os chineses perdiam –
literalmente – a cabeça por causa da bebida alcoólica – a prática era
punida com a decapitação.
Configura-se um costume extremamente antigo e
que vem persistindo por milhares de anos.
Paulo
escreveu para os cristãos de Efésio:-
- “E não vos embriagueis com vinho,
no qual há devassidão, mas enchei-vos do Espírito.”
O álcool é a droga
“lícita” mais consumida no mundo contemporâneo, segundo a Organização
Mundial da Saúde (OMS). Ainda de acordo com a OMS, a bebida alcoólica é a
droga legalizada de escolha entre crianças e adolescentes.
Estima-se
que o uso desse tóxico tenha início aos 10 a 12 anos.
Os males gerados
pelo alcoolismo são a terceira causa de morte no mundo.
Estudos encontrados na literatura científica mostravam que os homens bebiam mais que
as mulheres em todas as faixas etárias, e que jovens consumiam mais
álcool do que idosos.
Porém, outras pesquisas apontam para o aumento
anual, no Brasil e no mundo, do porcentual de mulheres dependentes.
No
passado, pontuam os especialistas, para cada cinco usuários
problemáticos de álcool existia uma mulher na mesma condição.
O estudo
demonstra que atualmente a razão comparativa é de 1 para 1.
Elas já
bebem tanto quanto eles, mas concentradas em fases distintas.
É mais
recente a aceitação social do uso do álcool pelas mulheres.
Realmente,
antes elas não bebiam tanto.
Com isso, o foco das campanhas preventivas
ficou muito centrado nos homens.
As mulheres ficaram negligenciadas
nessa abordagem.
Raros são os ginecologistas, por exemplo, que
questionam se as suas pacientes bebem.
As
grandes vítimas são os filhos, envolvidos numa rotina de restrições e
constrangimentos.
Filhos de mulheres que consomem álcool em excesso
durante a gravidez estão sujeitos à síndrome alcoólica fetal, que pode
provocar sequelas físicas e mentais no recém-nascido.
Crianças e
adolescentes filhos de pais com o vício estão mais sujeitos a
desequilíbrios emocionais e psiquiátricos.
Normalmente, o primeiro
problema identificado é um prejuízo severo na autoestima, com
repercussões negativas sobre o rendimento escolar e as demais áreas do
funcionamento mental.
Esses adolescentes e crianças tendem a subestimar
suas próprias capacidades e qualidades.
Os dados
atuais sobre alcoolismo são devastadores.
Segundo pesquisa realizada
pelo Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clinicas (HC) de São
Paulo, ligado à Secretaria de Estado da Saúde, mais de 9% dos idosos
paulistanos consomem bebida alcoólica em excesso.
O levantamento feito
com 1.563 pessoas com 60 anos ou mais apontou que 9,1% dessa população
abusa do álcool, o equivalente a 88 mil idosos da capital paulista.
Demonstrado
cientificamente que o álcool é pernicioso em qualquer faixa etária,
seus danos entre os adolescentes são patentes, sobretudo, durante a fase
escolar, uma vez que o uso sucessivo da substância impede o rendimento,
além de provocar desordem mental, falta de coordenação, problemas de
memória e de aprendizado.
Consequentemente, esse processo resulta também
em dores de cabeça, alteração do ciclo natural do sono, da fala e do
equilíbrio.
A dependência ao álcool pode ser
hereditária, havendo uma predisposição orgânica do indivíduo para o seu
desdobramento, no qual o Espírito imortal traz em seu DNA perispiritual
as marcas e consequências do vício em outras experiências
reencarnatórias, sendo compreensível, então, que o alcoolismo seja
transmissível de pais para filhos.
As matrizes dessas disfunções estão
no passado, seja de forma hereditária ou espiritualmente, em decorrência
de experiências infelizes, remanescentes de pregressas existências.
Segundo
André Luiz, “ao reencarnarmos trazemos conosco os remanescentes de
nossas faltas como raízes congênitas dos males que nós mesmos plantamos,
a exemplo, da Síndrome de Down, da hidrocefalia, da paralisia, da
cegueira, da epilepsia secundária, do idiotismo, do aleijão de nascença
desde o berço.”
“O corpo perispiritual, que dá forma aos elementos
celulares, está fortemente radicado no sangue.
O sangue é elemento
básico de equilíbrio do corpo perispiritual”.
Em “Evolução em dois
Mundos” o mesmo autor espiritual revela-nos que “os neurônios guardam
relação íntima com o perispírito.”
Portanto, a ação do álcool no
psicossoma é letal, criando fuligens venenosas que saturam no corpo
psicossomático, danificando tanto as células perispirituais quanto as
células físicas.
As substâncias dos alcoólicos
ingeridos caem na corrente sanguínea, daí chegam ao cérebro, atacam as
células neuronais; estas refletirão nas províncias correlatas do corpo
perispiritual em configuração de danos e deformações apreciáveis que, em
alguns casos, podem chegar até a desfigurar a própria feição humana do
perispírito.
Infelizmente a liberalidade de muitas famílias com o álcool é
um dos maiores problemas para a prevenção:-
- É mito considerar que
maconha leva os jovens a outras drogas.
São as bebidas alcoólicas que
fazem esse papel.
Nefastamente é a azada família que estimula a ingestão
dos “inofensivos destilados e/ou fermentados”.
Não são poucos que
começaram a beber quando o patriarca (pai), orgulhoso do filho que
virava homem, os atraía para os drinques dos “machões”.
O
vício de beber cria rotinas que envolvem cúmplices encarnados e
desencarnados que compartilham do mesmo hábito e manias.
Bares,
restaurantes, lanchonetes, clubes sociais e avenidas estão repletos de
jovens que, displicentemente, fazem uso, em larga escala e abertamente,
das tragédias engarrafadas ou enlatadas.
A instalação do alcoolismo
envolve três características:-
- A base genética, o meio e o indivíduo.
Filhos de pais alcoólatras podem ser geneticamente diferentes, porém só
desenvolverão a doença se estiverem em um meio propício e/ou
características psicológicas favoráveis.
Os
infelizes “canecos carnais” não só desfiguram e arrasam o corpo como
agridem e violentam o caráter e deterioram o psicossoma através das
obsessões, acendidas por espíritos beberrões que compartilham junto do
bêbado os mesmos vícios e se alimentam através dos vapores alcoólicos
expelidos pelos poros e boca numa simbiose mortificante.
É precisamente
esse vampirismo incorpóreo que ilustra o motivo de o alcoolismo ser
avaliado como moléstia progressiva e de certo modo incurável.
É verdade!
Parar de beber, dizem membros do AA’s (Alcoólicos Anônimos), é a
vitória maior para o dependente, mas a doença não acaba.
Se ele voltar a
dar uns goles, em pouco tempo recupera um ritmo igual ou até maior do
que o mantido antes da pausa.
“Não existe ex-alcoolista nessa história”,
sustentam os frequentadores dos AA’s.
Essas são
razões suficientes para que nas celebrações e festejos com amigos nos
bares da vida, fugir do compromisso da vã tradição da bebedeira a fim de
divertir-se.
O oceano é constituído de pequenas moléculas de H2O, e as
praias se formam com incontáveis grânulos de areia.
É indispensável,
portanto, desatar-se daquele clichê do “é só hoje”, e quando arrastados a
comportamentos para “distrair”, não se deve aceitar a perigosíssima
escapadela do "só um golinho", até porque não se pode esquecer que uma
miúda picada de cobra peçonhenta, conquanto em acanhada porção, pode
produzir a morte imediata, portanto ao invés de se distrair vai se
destruir.
Sem dúvida que mais fácil é
evitar-lhes a instalação do que lutar depois pela supressão do vício
(como dizem os membros dos AA’s:-
- Não há ex-alcoólatra).
A questão
assenta raízes densas na sociedade, provocando medidas curadoras e
profiláticas nos círculos religiosos, médicos, psicológicos e
psiquiátricos, necessitando de imperiosa assistência de todos os
segmentos sociais para (quem sabe!) minimizar seus efeitos flagelantes.
Destarte, faz-se urgente assentar a questão da alcoolfilia no foco dos
debates públicos.
Até porque o problema da consumação alcoólica precisa
ser atacado sem trégua, a fim de que sejam encontradas soluções para a
complexa epidemia do “tóxico legal”.
Para todos
jugulados pelos vícios recomendamos Jesus.
Sim!
O Messias que prometeu:-
- “Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos
aliviarei.
Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e
humilde de coração; e encontrareis descanso para as vossas almas.
Porque o meu jugo é suave e o meu fardo é leve.”
Jorge Hessen
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