"Filho adotivo"
"...Ao observarmos certas famílias que transparecem harmonia, união, respeito, amor, que se entrelaçam pela comunhão de pensamentos, pela identidade de gostos, aceitações, igualmente de idéias, passamos a entender claramente que "os verdadeiro laços de família são os laços do espírito", porque são duradouros e fortalecidos pela multiplicidade das reencarnações, onde renascidas, essas almas queridas se buscam e se afinam para darem cumprimento à evolução individual e em grupo.
É comum constatar no meio deles criaturas que se irmanam pela amizade sincera e fraternal.
Ainda outras, que mesmo não nascendo da mesma consaguinidade, são tão amadas e tão bem acolhidas pelos corações amorosos que compõem esses grupos familiares, que chegaríamos a perguntar:-
- "Existe mesmo filho adotivo?"
Sabemos que somos espíritos reencarnantes e que as verdadeira famílias são formadas pelos laços do espírito.
Quem pode então garantir que naquele corpinho do filho adotado não se encerra uma alma querida e que nos pertença pela afeição espiritual, única e verdadeira?
Que som seria mais agradável aos nossos ouvidos do que o suave chamar:-
- Mamãe!
- Papai!
Não importando se saiu da boquinha que nosso corpo ajudou a formar ou daquelas que o coração elegeu como filho e que a alma reconhece como seu!
Que alegria seria maior do que reconhecê-los - "filhos da alma", que não vieram pelos frágeis laços do físico, mas pelos inquebrantáveis elos espirituais, para mutuamente se ajudarem a progredir na caminhada evolutiva.
Nós nos consideramos filhos legítimos de Deus, mesmo Ele nunca tendo reencarnado.
Recusar o pai adotivo, é o mesmo que recusar o Pai que está nos Céus, como nos disse Jesus, e que deu-nos a Vida e as oportunidades mais propícias as nossas condições evolutivas.
Páginas 371 e 372.
Páginas 371 e 372.
Extraído do Livro:- Um Motivo para Viver - Romance Espírita.
Psicografia:- Eliana Machado Coelho.
Espírito:- Schellida.
Lúmen Editorial.
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