terça-feira, 30 de agosto de 2011

Você sabe o que é procrastinação?

 "Você sabe o que é procrastinação?"



Quem nunca deixou alguma coisa para resolver na última hora?

Muita gente pode não conhecer esse problema pelo nome, mas o hábito de procrastinar — ou seja, adiar tarefas ou atividades necessárias e importantes para outro dia ou para um tempo futuro qualquer — é bastante comum.

Em geral, as pessoas que adiam seus deveres podem até sentir certo prazer ao fazer outra atividade nesse intervalo, mas não deixam a preocupação de lado.

E o que é pior, quando a situação chega ao limite, aparece um componente de sofrimento, uma sensação de que não será possível cumpri-la ou uma culpa por não tê-la executado antes e aproveitado o tempo depois sem nenhum peso na consciência.

Segundo a psicóloga de São Paulo, Lilian Boarati, que mantém um site sobre análise comportamental, toda conduta é aprendida, sendo fortemente influenciada por três fatores simultaneamente:-
- a genética do organismo, a educação que o indivíduo recebe — somado às experiências de vida  — e a cultura em que ele está inserido.

Só para você ter uma ideia melhor, é a genética a responsável por alterações nos neurotransmissores, hormônios, comportamentos reflexos e motores.

Por isso, ela cria uma predisposição, que se manifesta quando o meio e a educação colaboram para isso.

“O Brasil não é um país que investe na formação de seus indivíduos, se comparado a outros mais desenvolvidos."

A consequência negativa da nossa cultura é a desorganização, a impulsividade, o imediatismo e a procrastinação”, afirma a profissional. 

Mas, segundo ela, o meio precisa estar aliado aos outros dois contextos antes citados:-
- a genética e a educação.

Escolha pessoal

 

A psicóloga ressalta que — apesar de se tornar um hábito na vida de algumas pessoas devido às frequentes repetições — procrastinar é uma escolha. 

Você pode optar ou não por resolver algo com planejamento ou "empurrar com a barriga" e deixar para a última hora.

Ela explica que o sofrimento emocional atrelado ao ato — como angústia, culpa e frustração — está condicionado ao ato de protelar as obrigações.

“A pessoa sabe que está evitando realizar alguma atividade importante, que pode trazer-lhe aborrecimentos futuros ou consequências negativas, mas isso não é suficiente para motivá-la ou convencê-la a modificar esta conduta.”

E, segundo ela, este sofrimento emocional desaparecerá somente quando o indivíduo realizar a atividade que está evitando ou adiando.

Nenhum comentário:

Postar um comentário