terça-feira, 31 de outubro de 2017

Viver Melhor


Viver Melhor

Todos queremos ser felizes, viver melhor.

Entretanto, ouçamos a experiência.

A felicidade não é um tapete mágico. 

Ela nasce dos bens que você espalhe, não daqueles que se acumulam inutilmente.

Tanto isto é verdade que a alegria é a única doação que você pode fazer sem possuir nenhuma.

Você pode estar em dificuldade e suprimir muitas dificuldades dos outros.

Conquanto às vezes sem qualquer consola-ção, você dispõe de imensos recursos para recon-fortar e reerguer os irmãos em prova ou desvali- mento.

A receita de vida melhor será sempre melhorar-nos, através da melhora que venhamos a realizar para os outros.

A vida é dom de Deus em todos.

E quem serve só para si não serve para os objetivos da vida, porque viver é participar, pro-gredir, elevar, integrar-se.

Se aspiramos a viver melhor, escolhamos o lugar de servir na causa do bem de todos.

Para isso, não precisa você condicionar-se a alheios pontos de vista.

Engaje-se na fileira dos servidores que se lhe afine com as aptidões.

Aliste-se em qualquer serviço no bem comum.

E tão importante colaborar na higiene do seu bairro ou na construção de uma escola, quanto auxiliar a uma criança necessitada ou prestar apoio a um doente.

Procure a paz, garantindo a paz onde esteja.

Viva em segurança, cooperando na segurança dos outros.

Aprendamos a entregar o melhor de nós à vida que nos rodeia e a vida nos fará receber o melhor dela própria.

Seja feliz, fazendo os outros felizes.

Saia de você mesmo ao encontro dos outros, mas não resmungue, nem se queixe contra nin-guém. 

E os outros nos farão encontrar Deus.

Não julgue que semelhante instrução seja as-sunto unicamente para você que ainda se acha na Terra.' 

Se você acredita que os chamados mortos estão em paz gratuita, o engano é seu, porque os mortos se quiserem paz que aprendam a sair de si mesmos e a servirem também.



Médium





Se em minha vida não ajo como filho de Deus, Será inútil dizer:- Pai Nosso.



Se em minha vida não ajo como filho de Deus, Será inútil dizer:- Pai Nosso.

Se em minha vida não ajo como filho de Deus, fechando meu coração ao amor.
Será inútil dizer:- pai nosso.

Se os meus valores são representados pelos bens da terra.
Será inútil dizer:- que estais no céu.

Se penso apenas em ser cristão por medo, superstição e comodismo.
Será inútil dizer:- santificado seja o vosso nome.

Se acho tão sedutora a vida aqui, cheia de supérfluos e futilidades.
Será inútil dizer:- venha a nós o vosso reino.

Se no fundo o que quero mesmo é que todos os meus desejos se realizem.
Será inútil dizer:- seja feita a vossa vontade.

Se prefiro acumular riquezas, desprezando meus irmãos que passam fome.
Será inútil dizer:- o pão nosso de cada dia nos dai hoje.

Se não importo em ferir, injustiçar, oprimir e magoar aos que atravessam o meu caminho.
Será inútil dizer:- perdoai as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido.

Se escolho sempre o caminho mais fácil, que nem sempre é o caminho certo.
Será inútil dizer:- e não deixes cair em tentação.

Se por minha vontade procuro os prazeres materiais e tudo o que é proibido me seduz.
Será inútil dizer:- livrai-nos do mal.

Se sabendo que sou assim, continuo me omitindo e nada faço para me modificar.
Será inútil dizer:- amém.   


segunda-feira, 30 de outubro de 2017

Por falta de Fé, perdi a encarnação.


Por falta de Fé, perdi a encarnação


Queridos irmãos e queridas irmãs que estão infelizes, sem fé e sem esperança, não deixem que o desânimo destrua a vida de todos vocês, pois foi neste desânimo que deixei a vida terrena.

Hoje estou aqui para implorar a todos vocês que, por um motivo ou situação estão descrentes e com pensamentos ruins. 

Não deixem que estes sentimentos tomem conta de seu ser, ou melhor, que devorem sua alma.

Sou um dependente químico e um suicida, verdade que me deixei levar por “amizades” tristes, mas não os culpo por nada, eu tinha a opção de dizer não e não o fiz.

Me droguei até o fim dos meus dias e, no último dia, eu fiquei lúcido diante dos meus familiares, olhei para cada um e pensei:- - “Você está cometendo o maior erro de sua vida nesta viagem sem volta. 

Você tem pessoas maravilhosas que sempre acreditaram que seria capaz de ficar limpo e ter um futuro bom ou talvez brilhante.” 

Será que foi um anjo que dizia essas coisas em meus ouvidos? Seria um aviso? 

Ou a minha consciência me mostrando o que eu ia deixar para trás e que seria responsável pelo sofrimento de cada um, tendo eu desencarnado consciente do meu erro e da dor que ia levar de todos?

Fiz a minha viagem, sofri a minha dor e fiquei paralisado pelo meu erro e na escuridão dos lamentos dos meus. 

Fui resgatado por misericórdia de Deus e por pedido dos meus irmãos em carne, que rogaram a Deus pelo meu perdão e deixei a lama da escuridão para a luz da esperança, da recuperação da minha essência e do resgate da fé.

Através de estudos, de serviços no bem e meditação pude ter consciência da minha total irresponsabilidade com a vida, que eu hoje a vejo, que é sagrada e bendita.

Quero que todos saibam que existe misericórdia, mas também existe dor e muita dor, não se iludam com um paraíso abençoado, e sim com a dor de recuperar a sua alma.

Deus, hoje tenho condição de pedir o seu perdão, pois tenho lucidez e conhecimento da sua grandeza. 

Perdão por mim e perdão aos meus familiares, me sinto digno de ser chamado de Seu filho.

Manoel Rezende, um filho de Deus resgatado por misericórdia.


Psicografia recebida em 2017.

Médium: M. Nicodemos.
  

O Óbvio


O Óbvio

       Observemos algumas evidências do óbvio.
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       De pernas saudáveis espera-se que andem.
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       De olhos sãos espera-se que vejam.
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       De ouvidos normais espera-se que ouçam.
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       De mãos e braços sadios espera-se que trabalhem.
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       Da boa semente espera-se que germine.
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       Do arado espera-se que prepare a terra.
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       Da inteligência lúcida espera-se que raciocine.
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       Da escola espera-se que ensine.
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       Do sol espera-se que ilumine e favoreça a vida.
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       Do medicamento espera-se que alivie e cure.
*
       É óbvio, pois, que de todos nós, os espíritas-cristãos comprometidos com a renovação íntima o mínimo que se pode esperar é que exemplifiquemos os princípios que abraçamos.


 “DECISÃO” 
André Luiz 
Antônio Baduy Filho


domingo, 29 de outubro de 2017

A Pobreza Feliz


A Pobreza Feliz 

Quem se empobrece de ambições inferiores, adquire a luz que nasce da sede da perfeição espiritual. 

Quem se empobrece de orgulho, encontra a fonte oculta da humildade vitoriosa. 

Quem se empobrece de exigências da vida física, recebe os tesouros inapreciáveis da alma. 

Quem se empobrece de aflições inúteis, em torno das posses efêmeras da Terra, surpreende a riqueza da paz em si mesmo. 

Quem se empobrece da vaidade, amealha as bênçãos do serviço. 

Quem se empobrece de ignorância, ilumina-se com a chama da sabedoria. 

Não vale amontoar ilusões que nos enganam somente no transcurso de um dia. 

Não vale sermos ricos de mentira, no dia de hoje, para sermos indigentes da verdade, no dia de amanhã. 

Ser grande, à frente dos homens, é sempre fácil. 

A astúcia consegue semelhante fantasia sem qualquer obstáculo. 

Mas ser pequenino, diante das criaturas, para servirmos realmente aos interesses do Senhor, junto da Humanidade, é trabalho de raros. 

Bem aventurada será sempre a pobreza que sabe se enriquecer de luz para a imortalidade, porque o rico ocioso da Terra é o indigente da Vida Mais Alta e o pobre esclarecido do mundo é o espírito enobrecido das Esferas Superiores, que será aproveitado na extensão da Obra de Deus.

Emmanuel
Francisco Cândido Xavier


A Brandura


A Brandura


Bem-aventurados os que são brandos, porque possuirão a Terra”. 
(Mateus, 5:4)

Por esta e outras máximas, Jesus faz da brandura, da moderação, da mansuetude, da afabilidade e da paciência, uma lei.

Condena, por conseguinte, a violência, a cólera e até toda expressão descortês que alguém possa usar para com seus semelhantes.

Podemos perceber, dessa forma, que os ensinos de Jesus não são bem compreendidos por nós e, menos ainda, vivenciados.

Prova disso é o nosso comportamento diário, diante de situações e pessoas.

Um dia desses, transitávamos por uma rua da nossa cidade e paramos no sinal fechado.

Observamos no veículo ao lado um adesivo com a seguinte citação evangélica:-
- “Já não sou eu quem vive, mas é Cristo que vive em mim”.

De fato a frase chamou-nos a atenção pela beleza da idéia que contém, mas infelizmente não retratava a realidade.

Ao aproximar-se um desses garotos que entregam panfletos de propaganda nas esquinas, a senhora que dirigia o veículo, o tratou com aspereza.

Gesticulando raivosa espantou o menino, que afastou-se um tanto desorientado.

É muito comum percebermos esse tipo de situação, pois Jesus tem sido muito divulgado ultimamente, mas pouco vivido.

Para que o Cristo possa de fato viver em nós, é necessário que nos esvaziemos um pouco do egoísmo.

Enquanto estivermos cheios de nós mesmos, certamente não haverá lugar para Ele em nossa intimidade.

É muito fácil viver os ensinamentos de Jesus dentro dos templos religiosos que freqüentamos, onde a situação e as pessoas nos favorecem.

Quando tudo está calmo e todos se comportam com serenidade, é fácil ser brandos e pacíficos.

Todavia, os ensinos do Mestre de Nazaré devem ser vivenciados 24 horas por dia.

É verdade que algumas coisas não são bem como gostaríamos que fossem.

Não nos agrada encher o veículo de papéis de propaganda, mas será preciso agredir com palavras aqueles que os entregam?

Agindo assim, deixamos de lado outro ensino do Cristo:-
- “Fazer ao próximo o que gostaríamos que ele nos fizesse”.

É importante, antes de agirmos com rudeza, colocarmo-nos no lugar do outro e nos perguntarmos como gostaríamos de ser tratados se estivéssemos em seu lugar.

Se fizermos isso, com toda certeza não nos equivocaremos mais, e por conseguinte estaremos agindo como verdadeiros cristãos.

Você sabia?

Você sabia que os mundos também evoluem e tornam-se cada vez melhores?

É por isso que Jesus afirmou que são bem-aventurados os brandos porque possuirão a Terra.

A Terra, que é um planeta de expiações e provas passará a mundo de regeneração e albergará os espíritos que já se melhoraram a ponto de merecê-la.

Os que ainda persistirem no mal reencarnarão em outros planetas, de conformidade com sua evolução.

É assim que se expressa a justiça divina. 

A ninguém desampara, mas também a ninguém privilegia, todos temos as mesmas chances, basta que saibamos aproveitá-las.

Momento Espírita

 

sábado, 28 de outubro de 2017

Aura: As irradiações da Alma Humana


Aura: As irradiações da Alma Humana

Todos os corpos existentes no universo, sem exceção — desde aqueles que são conhecidos do homem na Terra até aquelas formas ainda por ele ignoradas, em todo ser em que palpite a alma da vida, o princípio inteligente ou a consciência, em qualquer fase de evolução —, irradiam uma atmosfera fluídica em volta de suas próprias individualidades, caracterizada por uma rica variedade policrômica, com cambiantes que variam intensamente, constituídos de irradiações das diversas camadas do corpo espiritual ou psicossoma.

Conhecidas com o nome de aura, essas irradiações são, por assim dizer, a marca ou o selo do espírito.

Por isso é que se torna impossível esconder cada um seus sentimentos e suas qualidades, por se acharem expressos nas variadas camadas áuricas e patentes à visão dos espíritos esclarecidos.

Além disso, normalmente acessível à sensibilidade dos videntes, pode-se percebê-la através de alguns métodos desenvolvidos para o estudo de suas vibrações.

A aura constitui-se também num reflexo natural da consciência espiritual, estampando através de suas combinações de cores as manifestações de espiritualidade ou as degradantes imagens da perversão do ser. 

Durante as vivências do espírito, espelham-se, nas irradiações da aura, todos os seus vícios ou virtudes adquiridos ao longo da sua jornada evolutiva, inscrevendo-se, nas células sutilíssimas do perispírito, tanto as nobres e elevadas vibrações de altruísmo quanto as mais negras e abjetas manifestações de um caráter doentio e pecaminoso.

O psiquismo em evolução, através das diversas exteriorizações no mundo fenoménico das formas, emite, pelas suas vibrações, essa atmosfera mais ou menos sutil, que impregna o éter cósmico com as suas peculiaridades; constitui isso um registro de toda a vida, pelo qual os espíritos superiores têm acesso ao passado espiritual, como numa fita magnética de alto potencial de registros.

Através do estudo das energias da aura, nossos irmãos podem obter mais detalhes a respeito das formas-pensamento, das criações fluídicas e dos clichés mentais, podendo esse estudo contribuir grandemente para a medicina do futuro, quando os homens de ciência utilizarem o elemento psíquico como fonte de diagnóstico ou como objeto dos tratamentos que se realizarão em bases energéticas.

A fotosfera iridescente que circunda o organismo humano se constitui de elementos psíquicos e etéricos, e manifesta- se a partir de processos intra-atômicos, desenvolvidos na intimidade das células astrais que compõem o psicossoma.

Portanto, a aura torna-se a manifestação anímica do espírito, que se mostra em maravilhoso policromismo para expressar sua elevação ou sua embrionária condição evolutiva. 

Em sua variada coloração e em seus efeitos rutilantes, conseguimos identificar o espírito pela aura, em qualquer lugar em que se localize no infinito da criação.

O estudo das energias da aura é por demais importante para que dele se descuide. 

Aquele que se interessa pelo estudo das manifestações psíquicas deveria ampliar mais seu conhecimento a respeito dessas energias, que fornecem a identificação segura dos seres que habitam os dois planos da vida.

Lamentavelmente, os nossos companheiros espiritistas e espiritualistas, de um modo geral, trocaram o maravilhoso laboratório da ciência experimental pelas interpretações místicas dos fenômenos, acomodando-se com as conquistas já realizadas no passado por eminentes pesquisadores, talvez julgando haverem esgotado o material de pesquisa, o que os faz se perder nos labirintos sombrios da ignorância e do misticismo.

Acontece com freqüência, por exemplo, de pseudomédiuns videntes que presumem ver as irradiações da aura emitirem sua interpretação pessoal, mística e sem bases científicas, a respeito de algo de que pouco se conhece, mesmo na teoria.

Por meio do estudo sério e metódico sobre as energias da aura, poderão meus irmãos, no futuro, detectar tanto os desequilíbrios psíquicos, emocionais ou físicos, quanto os estados superiores da consciência. 

Estados alterados de consciência ou simples enfermidades no veículo periférico de manifestação, o corpo físico, são igualmente perceptíveis pela aura que se irradia de cada um, cabendo, no entanto, aos meus irmãos se dedicarem mais intensamente ao seu estudo e entendimento.

É interessante que desenvolvam métodos de análise e de experimentação, a fim de descobrirem as leis que regulam a fenomenologia psicoenergética.

Nos tempos atuais, quando a ciência espírita está definitivamente estabelecida sobre o alicerce inamovível de seus postulados, impõe-se a cada um o dever de divulgar os fatos sobejamente provados e catalogados a respeito das manifestações da alma, preparando o homem para a sua integração cósmica na realidade da vida.

Fonte - Medicina Da Alma, psicografia Robson Pinheiro, espírito Joseph Gleber  

Como acabar com o BULLYING ???


Como acabar com o BULLYING ???
Através da Evangelização e Espiritualização INFANTIL !




Um estudante de 14 anos atirou no fim da manhã desta sexta-feira (20) dentro do Colégio Goyases, escola particular de ensino infantil e fundamental, em Goiânia/Brasil
De acordo com o Corpo de Bombeiros e Polícia Militar, dois estudantes morreram e outros quatro ficaram feridos na unidade. 
"O adolescente agiu motivado por um bullying que ele sofria de outro adolescente..."

Mas, o que é BULLYING? 

Bullying é um termo em inglês utilizado para descrever atos de violência física ou psicológica, intencionais e repetidos, praticados por um indivíduo ou grupo de indivíduos com o objetivo de intimidar ou agredir outro indivíduo (ou grupo de indivíduos) incapaz(es) de se defender. 
Também existem as vítimas/agressoras, ou autores/alvos, que em determinados momentos cometem agressões, porém também são vítimas de bullying pela turma.

O preconceito, a intolerância, a agressão física e psicológica sobre alguém é prova que ainda não aprendemos a amar o próximo.

Amar significa Respeitar, Aceitar, Cuidar, Ajudar, Amparar aqueles que convivem conosco no mundo.

Os pais devem ter cuidado com os comentários preconceituosos que fazem perto dos filhos.

A educação moral religiosa deles deve começar no lar principalmente através do exemplo dos pais e daqueles que convivem com eles.

Quando nossos filhos vão pela primeira vez na escola devemos conversar com eles explicando que encontrarão coleguinhas de cor de pele, de cabelo, de olhos diferentes, que podem ter defeitos físicos e mentais, enfim, e explicar que são todos filhos de Deus assim como eles são. 
E que Deus nos faz todos diferentes, mas que devemos tratar todos iguais, sem risos, piadas, humilhações e violência. 
Que Deus fica muito triste quando deixamos qualquer filho Dele triste. 
Mais tarde explicar a lei de causa e efeito e, consequentemente, a reencarnação. 
Só assim entenderão que na próxima encarnação estarão habitando um corpo diferente e este corpo pode ser de cor de pele diferente, pode trazer algum defeito físico, etc.

Devemos, por exemplo, perguntar ao nosso filho:-
- “Você gostaria que seus coleguinhas rissem de você? 
- Que batessem em você?” 
E aproveitar a resposta dele, que geralmente é "NÃO", para dizer:-
- “Então não devemos fazer ao nosso coleguinha o que não queremos que façam com a gente.”

Mais tarde, quando estiverem maiores, poderemos abordar o precenceito com os homossexuais. 
Que cada pai e/ou mãe explique "em casa", segundo a visão religiosa de cada um, pedindo o mesmo respeito que pedimos aos negros, índios, obesos, enfim, aos "diferentes" de nós.

Aos filhos homossexuais explicar que, o mesmo respeito que eles querem receber da sociedade eles devem ter para com ela. 
Que eles não façam nada que choque, que seja promíscuo, enfim, que respeitem sua imagem e não desrespeitem a maneira de pensar e agir da sociedade. 
A orientação serve aos filhos heterossexuais. 

Este é o início para eliminarmos o preconceito e a violência. 
Estaremos prevenindo que nosso filho(a) plantem um resgate (carma) difícil, perante a lei divina, no futuro. 

"AMAI-VOS UNS AOS OUTROS COMO EU VOS AMEI" - pediu Jesus. 
Mas, se nós pais, irmãos, avós, tios, professores ou quem tiver uma ou várias crianças em sua responsabilidade não ensinarmos a elas como devem amar o próximo, estas crescerão sem saber como se comportar de maneira cristã e, consequentemente, continuarão preconceituosas, violentas, insensíveis.

"EDUQUEM AS CRIANÇAS E, ENTÃO NÃO SERÁ NECESSÁRIO PUNIR OS HOMENS." 
- Pitágoras

Texto de Rudymara

sexta-feira, 27 de outubro de 2017

Reencarnação e Ciência


Reencarnação e Ciência

Presente nas mais diversas culturas, a reencarnação desafia o tempo, permanecendo viva na mente e nas crenças do ser humano. 

Desde a mais remota antigüidade até os nossos dias, ela vem sendo a forma mais completa de explicar os diversos e complexos fenômenos da experiência humana. 

Sua credibilidade vem de evidências experimentais, de provas sob rigoroso controle científico.

A reencarnação é hoje um fato cientificamente provado. 

Com fortes evidências sob o ponto de vista da ciência, já alcançou a atenção dos institutos de pesquisas das universidades. 

Não é difícil demonstrar, através de provas científicas, que a Reencarnação é uma lei universal e que a evolução humana se processa através dela.

Reencarnar é o retorno a um novo corpo, através de um novo nascimento, via fecundação, da personalidade individualizada do ser humano. 

Retornar significa voltar com a mesma individualidade anterior. 

Apesar de mudar-se de nome não se passa a ser outra pessoa. 

A personalidade anterior se modifica a partir do nascimento, com um novo ambiente, porém o espírito é o mesmo. 

Encontramos como sinônimo de reencarnação o termo palingênese, que significa nascer de novo e o termo metempsicose, de origem grega, cujo significado aproxima-se do de reencarnação, porém, ao contrário do conceito espírita, que só admite o retorno a um corpo humano, aceita também o regredir às formas animais.

Os mais antigos livros onde encontramos a doutrina da reencarnação são os Vedas, de cuja matriz surgiram grande parte das religiões e sistemas filosóficos da Índia, e que contêm hinos sagrados cuja origem remonta há muitos anos antes de Cristo. 

No Egito, as dinastias mais antigas acreditavam na preexistência da alma, antes do seu nascimento, assim como na sua pós-existência depois da morte, e nos muitos nascimentos da alma neste e em outros mundos.

Religiões significativas da Pérsia, principalmente o Zoroastrismo, na sua forma genérica popular e dinâmica, seguiam doutrinas contendo a reencarnação, sendo que no Zoroastrismo (século VII a. C.) há a concepção de uma espécie de justiça cósmica de que as almas recebiam os seus prêmios ou castigos merecidos nas vidas futuras. 

Há registros de que da Pérsia a crença da reencarnação foi levada à Grécia.

A religião ortodoxa Islâmica não aceita nenhuma doutrina de reencarnação. 

Apesar disso, algumas escolas esotéricas dentro do Islamismo – tais como os Sufis e os Drusos, defendem fortemente a reencarnação. 

Alguns místicos islâmicos e poetas sufis como Rumi, Hafiz e outros, defendiam abertamente a reencarnação.

De acordo com Flavius Josephus, o 1º historiador judeu do século I d. C., as três escolas antigas de pensamento e prática da religião judaica – os Saduceus, os Fariseus e os Essênios – diferenciavam-se acerca do destino da alma após a morte do corpo. 

Os Saduceus defendiam que a alma morre juntamente com o corpo. 

Os Fariseus mantiveram a imortalidade da alma, o renascimento das almas das pessoas boas noutros corpos e o castigo eterno das almas dos mais fracos. 

Os Essênios aceitavam a imortalidade e rejeitavam a reencarnação. 

O Velho Testamento contém passagens (Provérbios 8:22-31; Jeremias 1:4-5) nas quais o autor professa que teriam existido anteriormente ao nascimento físico, com destaque para Malachias (4:2-6) que previu o retorno de Elias à Terra.
No Alasca, entre os índios da tribo Tlingits, é crença geral que os mesmos sinais e cicatrizes podem reaparecer no corpo do renascido. 

Entre os Esquimós, há inúmeros casos de pessoas que se recordam de suas vidas pregressas.

Diversas tribos americanas, dentre elas os Peles-Vermelhas, aceitam a reencarnação. 

Os Winnibagos crêem na reencarnação. 

Crença idêntica existe entre os índios Chippeway. 

Eles estão certos de que, em seus sonhos, podem reviver acontecimentos de encarnações passadas.

A principal corrente do Cristianismo ortodoxo, o Catolicismo, nunca acolheu abertamente a doutrina da reencarnação nas suas crenças, enquanto pensadores importantes e seitas dinâmicas abraçaram uma ou outra versão da doutrina dos renascimentos terrestres. 

Um conselho Ecumênico importante (o 2º de Constantinopla, em 553 d. C.), de acordo com a crença comum anatematizou todas as concepções da preexistência da alma e do renascimento, que faziam parte das teses de Orígenes (185 – 254 d. C.), excomungado em 232 d. C. por adotar a reencarnação. 

Um dos expoentes máximos da Igreja, Clemente de Alexandria (preceptor de Orígenes) aceitava a reencarnação e, ainda mais, afirmava que São Paulo também professava tal crença.

Nos Diálogos de Platão - Fedon, Banquete e República a reencarnação é apresentada como um dos ensinos de Sócrates

Em República, livro X, p. 614 à 620, há o episódio de Er, filho de Armênio, originário da Panfília, que, após 12 dias de morte aparente, recupera-se e conta o que viu no mundo dos mortos. 

Relatou como se dá o retorno das almas para o renascimento.

Anteriormente a Sócrates, pelo menos Pitágoras, Heráclito e Empédocles expressaram explicitamente idéias de reencarnação. 

Em Fedro, Platão atribuiu a Sócrates a doutrina da existência da alma antes de entrar neste mundo, assim como a sua sobrevivência.

A despeito da Filosofia e em pleno século XX, as investigações sobre o tema tomaram novo impulso. 

Na França, com Albert Des Rochas, na Índia com Hamendras Nat Banerjee, nos Estados Unidos, com Ian Stevenson.
 
Cada um à sua época desenvolvendo diferentes métodos de pesquisas, a partir de fatos concretos, trouxeram nova luz a respeito da reencarnação, principalmente introduzindo-a como objeto de investigação científica.

As pesquisas em torno da reencarnação virificam-se em vários campos; dentre eles tem-se a Regressão de Memória e as Lembranças Espontâneas na Infância. 

Entre os estudiosos de regressão de memória destaca-se Albert Des Rochas, Edith Fiore, Denis Kelsey, Morris Netherton, Helen Wambach e Hermínio Miranda

Todos eles desenvolveram experiências em torno da regressão de memória com resultados surpreendentes, que extrapolaram os espaços científicos, penetrando nos consultórios de psicólogos como técnica terapêutica.

Nas pesquisas de Lembranças Espontâneas na Infância, destacam-se os trabalhos de Ian Stevenson, H. N. Banerjee e Hernani G. Andrade

São pesquisas de grande credibilidade pelas características da espontaneidade e da insuspeição em se tratando de crianças. 

Há milhares de casos catalogados com a confirmação das informações sobre vidas passadas que não se resumem a vagas memórias, mas, sim, a dados precisos, com nomes, datas, locais e detalhes importantes.

Em tais pesquisas verificouse que, o intervalo de tempo entre uma e outra encarnação pode variar de dias a séculos. 

A necessidade de se estabelecer um princípio diretor, justo e equânime para justificar a sociedade e suas complexas relações, coloca a reencarnação como o mecanismo capaz de exercer a justiça divina e de possibilitar o crescimento da sociedade. 

Nada poderia justificar as contingências do existir com a precisão com que a reencarnação o faz. 

As dificuldades e conflitos humanos passam pela necessidade de uma justificativa filosófica e até mesmo do ponto de vista do equilíbrio energético. 

A reencarnação é a chave para desvendar os mistérios provocados pelo vazio do conhecimento parcial que o homem tem sobre si mesmo.

Nem sempre a justiça que se processa pela via da reencarnação, dá-se imediatamente na encarnação seguinte do espírito. 

Os mecanismos educativos podem ocorrer na mesma existência, sem a necessidade da reencarnação, como também podem se dar após várias encarnações. 

O tempo que leva para que o processo educativo se instale, dependerá da ocorrência de fatores que propiciem o aprendizado do espírito. 

Às vezes, há a necessidade de se reunir pessoas várias num processo único, o que poderá levar séculos ou milênios. 

Deve-se salientar que ninguém, nenhum ser humano, estará isento do processo de educação.

A reencarnação é mecanismo obrigatório no nível de evolução em que se encontra a humanidade terrestre.
 
Ninguém está isento dela. 

Não há privilégios nem privilegiados. 

Reencarnar sem a lembrança do passado é o mecanismo que possibilita a convivência de contrários e daqueles que elevaram a paixão ao seu grau máximo. 

Sem o esquecimento das experiências anteriores não é profícua a reencarnação. 

Reencarna-se para aprender, para educar-se.

Para crescer a partir de novos elementos, de uma nova oportunidade, num novo ambiente, onde se possa construir ou reconstruir seu próprio crescimento. 

Tal esquecimento não significa a perda do conhecimento adquirido nas existências anteriores. 

O espírito não involui. 

Não se perde o que já se sabe. 

Esquece-se temporariamente o que não é relevante para o crescimento do espírito. 

As qualidades, os defeitos, as emoções, os amores, os ódios, ficam latentes e participam, de forma subjacente nas relações do reencarnado, atuando de forma inconsciente.

Muitos espíritos que estiveram juntos em encarnações anteriores se separam para se reencontrarem mais adiante.  

Alguns desafetos quando se vêem se “lembram” do passado. 

Pode ocorrer que a inimizade retorne. 

Como também os afetos quando se reencontram refazem a mesma ligação que tiveram no passado. 

O espírito “enxerga” o outro espírito, independente do corpo que tem e do grau de parentesco que possuem. 

Alguns espíritos não reencarnam na mesma época que seus afetos e ficam a velar por eles para que obtenham sucesso naquela encarnação. 

Ao libertar-se do corpo, seja durante o sono ou com a morte, o espírito vai aos poucos retomando sua memória integral.

O retorno através da reencarnação se dá para o crescimento do espírito. 

É um processo educativo, e não punitivo. 

Encarado dessa forma, não há um número definido de encarnações para um espírito. 

Os processos não se dão de forma linear, isto é, não se passa pelo que se causou a outrem na mesma proporção. 

As circunstâncias a que um espírito está sujeito numa encarnação expiatória são sempre atenuadas pela Misericórdia Divina. 

A Lei de Causa e Efeito não é “olho por olho dente por dente”. 

Não se deve interpretar as doenças e outros sofrimentos senão como processos educativos. 

Errou-se no passado porque não se sabia como agir corretamente. 

Retorna-se para aprender até não mais se precisar reencarnar.

As idéias inatas, as simpatias e antipatias gratuitas, os gênios, de alguma forma parecem denunciar uma experiência anterior. 

O conhecimento não se produz de forma mágica. 

A reencarnação explica tais conhecimentos “inatos”, como oriundos de existências anteriores. 

Tudo então é aprendido pelo espírito. 

Nada lhe é “dado” de graça. 

Se no passado alguém adquiriu uma aptidão qualquer, ela hoje se manifestaria de alguma maneira.

Em muitos casos os reencarnantes retornam com marcas de nascença. 

Trazem cicatrizes denunciadoras de experiências pregressas. 

Marcas que, quando não são creditadas a fatores genéticos, reproduzem-se de uma a outra existência por mecanismos psíquicos. 

As experiências que produziram as marcas foram de tal forma intensas que gravaram o corpo físico, denunciando a existência de uma matriz comum onde ficam “guardadas” as impressões do espírito. 

Essa matriz é o perispírito. 

Da mesma forma que essas marcas, surgem fobias, traumas, que se revelam logo na primeira infância.

O conceito de reencarnação transcende ao aspecto da mera crença que está presente nas mais antigas culturas, tornando-se a base para a compreensão da razão de viver do homem. 

A reencarnação não foi concebida como uma teoria para explicar a realidade, mas é uma realidade que explica e suscita muitas teorias. 

As relações humanas estão carregadas das emoções do passado. 

Impulsos, estímulos, reações emotivas, atitudes diversas, não são apenas fruto da vontade e do meio ambiente, mas principalmente das experiências pregressas gravadas no psiquismo.

A personalidade integral, que sobrevive à morte, já possui experiências diversas em matéria de profissões, de línguas aprendidas, de tipos de sexo, de classe social, de condição econômica. 

O fato, por exemplo, de já ter experienciado viver nos dois tipos de sexo, concede ao ser humano habilidades para habitar nesse ou naquele corpo, sem que isso lhe cause qualquer problema quanto à sua relação com o sexo do corpo escolhido. 

Uma nova encarnação representa a construção de uma nova personalidade no novo meio em que se vai renascer. 

Os traumas e conflitos, dessa forma, aparecem tendo como uma das causas, talvez a principal, essa realidade interna, anterior, que contracena com a realidade externa. 

A solidão e as repetidas e constantes desilusões afetivas podem ser encaradas como resultantes de processos educativos, oriundos de experiências mal sucedidas no passado.

O Espiritismo, com Allan Kardec, trouxe de volta a reencarnação como conhecimento fundamental de sua doutrina (entenda-se Doutrina dos Espíritos).

Através do Espiritismo a reencarnação é analisada sob o ponto de vista sociológico e moral. 

A doutrina das vidas sucessivas é o alicerce da evolução. 

A frase “Nascer, morrer, renascer ainda, progredir sempre, tal é a lei” resume o significado da reencarnação para o Espiritismo.

Fonte - Da Obra; Conhecendo o Espiritismo de Adenáuer Marcos Ferraz de Novaes