Nas mortes violentas, como nos acidentes, tendo em vista que nenhuma desagregação se iniciou antes da separação do perispírito, o desprendimento só começa depois da morte e seu término não ocorre rapidamente.
O Espírito fica aturdido, não compreende seu estado, permanecendo na ilusão de que vive materialmente por período mais ou menos longo, conforme seu nível de espiritualização.
Nos casos de suicídio, a separação da alma é extremamente dolorosa.
Nos casos de suicídio, a separação da alma é extremamente dolorosa.
Constituindo o suicídio um atentado contra a vida, o sofrimento quase sempre permanece por período igual ao tempo em que o Espírito deveria estar encarnado.
Além disso, as dores da lesão física provocada repercutem no Espírito.
A decomposição do corpo e sua destruição pelos vermes são sentidas pelo Espírito desencarnado, conquanto tal fato não constitua regra geral.
Há ademais o remorso, gerando sofrimento moral para aquele que decidiu desertar da vida.
O espírita sério, adverte-nos Kardec, não se limita a crer, porque compreende, e compreende, porque raciocina.
O espírita sério, adverte-nos Kardec, não se limita a crer, porque compreende, e compreende, porque raciocina.
A vida futura é para ele uma realidade que se desenrola incessantemente aos seus olhos, uma realidade que ele toca e vê a cada passo, e de tal modo, que a dúvida não pode ter guarida em sua alma.
A existência corporal, tão limitada, amesquinha-se diante da vida espiritual.
Que lhe importam os incidentes da jornada, se compreende a causa e a utilidade das vicissitudes humanas quando suportadas com resignação?
A alma se eleva então em suas relações com o mundo visível; os laços fluídicos que a ligam à matéria enfraquecem-se, operando por antecipação um desprendimento parcial que facilita a passagem para a outra vida.
A alma se eleva então em suas relações com o mundo visível; os laços fluídicos que a ligam à matéria enfraquecem-se, operando por antecipação um desprendimento parcial que facilita a passagem para a outra vida.
A perturbação conseqüente à transição pouco perdura, porque, uma vez franqueado o passo, para logo se reconhece, nada estranhando, mas antes compreendendo sua nova situação.
Fonte: O Consolador
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