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sábado, 13 de maio de 2017

No Suicídio a separação da alma É bastante dolorosa !!!



Nas mortes violentas, como nos acidentes, tendo em vista que nenhuma desagregação se iniciou antes da separação do perispírito, o desprendimento só começa depois da morte e seu término não ocorre rapidamente. 

O Espírito fica aturdido, não compreende seu estado, permanecendo na ilusão de que vive materialmente por período mais ou menos longo, conforme seu nível de espiritualização.

Nos casos de suicídio, a separação da alma é extremamente dolorosa. 

Constituindo o suicídio um atentado contra a vida, o sofrimento quase sempre permanece por período igual ao tempo em que o Espírito deveria estar encarnado. 

Além disso, as dores da lesão física provocada repercutem no Espírito. 

A decomposição do corpo e sua destruição pelos vermes são sentidas pelo Espírito desencarnado, conquanto tal fato não constitua regra geral. 

Há ademais o remorso, gerando sofrimento moral para aquele que decidiu desertar da vida.

O espírita sério, adverte-nos Kardec, não se limita a crer, porque compreende, e compreende, porque raciocina. 

A vida futura é para ele uma realidade que se desenrola incessantemente aos seus olhos, uma realidade que ele toca e vê a cada passo, e de tal modo, que a dúvida não pode ter guarida em sua alma. 

A existência corporal, tão limitada, amesquinha-se diante da vida espiritual. 

Que lhe importam os incidentes da jornada, se compreende a causa e a utilidade das vicissitudes humanas quando suportadas com resignação?

A alma se eleva então em suas relações com o mundo visível; os laços fluídicos que a ligam à matéria enfraquecem-se, operando por antecipação um desprendimento parcial que facilita a passagem para a outra vida. 

A perturbação conseqüente à transição pouco perdura, porque, uma vez franqueado o passo, para logo se reconhece, nada estranhando, mas antes compreendendo sua nova situação.

Fonte: O Consolador

domingo, 13 de outubro de 2013

A Religião e os Transtornos Mentais


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 A Religião e os Transtornos Mentais


No item VII da Conclusão d´O Livro dos Espíritos, obra que lançou os fundamentos da doutrina espírita, Kardec alude aos efeitos que se verificam na vida das pessoas que compreendem o Espiritismo filosófico e nele veem outra coisa que não apenas fenômenos mais ou menos curiosos.
 
A resignação com relação às vicissitudes da vida seria, segundo Kardec, um desses efeitos. 

Entenda-se, porém, que na visão espírita resignação não quer dizer passividade, mas aceitação das coisas que não podemos mudar, embora lutemos para que a mudança ocorra. 

”O Espiritismo – observou Kardec – dá a ver as coisas de tão alto, que, perdendo a vida terrena três quartas partes da sua importância, o homem não se aflige tanto com as tribulações que a acompanham. 

Daí, mais coragem nas aflições, mais moderação nos desejos. 

Daí, também, o banimento da idéia de abreviar os dias da existência, por isso que a ciência espírita ensina que, pelo suicídio, sempre se perde o que se queria ganhar.” 

A certeza quanto ao futuro, que podemos realmente tornar feliz, e a possibilidade de estabelecermos relações com os entes queridos oferecem ao espírita suprema consolação. 

“O horizonte se lhe dilata ao infinito, graças ao espetáculo, a que assiste incessantemente, da vida de além-túmulo, cujas misteriosas profundezas lhe é facultado sondar”, acrescentou o Codificador do Espiritismo.

Outro efeito, sempre conforme as palavras de Kardec, é o de estimular no homem a indulgência para com os defeitos alheios, embora o princípio egoísta e tudo que dele decorre sejam o que há de mais tenaz no homem e, por conseguinte, o mais difícil de desarraigar. 

“Toda gente – escreveu o Codificador – faz voluntariamente sacrifícios, contanto que nada custem e de nada privem. 

Para a maioria dos homens, o dinheiro tem ainda irresistível atrativo e bem poucos compreendem a palavra supérfluo, quando de suas pessoas se trata. 

Por isso mesmo, a abnegação da personalidade constitui sinal de grandíssimo progresso.”

Focalizemos agora o efeito que Kardec enumerou como sendo o primeiro e o mais geral, o qual consiste em desenvolver o sentimento religioso nas pessoas que tomam contato com a doutrina espírita, mesmo naquelas que, sem serem materialistas, olham com absoluta indiferença para as questões espirituais. 

Se na época de Kardec, com o desprestígio que já afetava as religiões dominantes, seria discutível ver importância em alguém desenvolver o sentimento religioso, um efeito que o Codificador expressamente destacou na obra citada, acreditamos que nos dias atuais, conquanto o desprestígio das religiões tenha até se acentuado, tal dúvida perdeu grandemente sua força.

Dizemos isso porque estudos diversos, publicados nos últimos anos, comprovaram a importância da fé, até mesmo nas questões de saúde, porque é ela que mantém acesa a chama da esperança, tão importante na superação dos conflitos e das provações da vida.

Em favor deste pensamento, foi divulgado semanas atrás o resultado de um estudo feito pelo University College London e publicado no “British Journal of Psychiatry”, no qual foram entrevistadas 7.400 indivíduos, dos quais 35% seguiam uma religião e 46% se declararam ateus e agnósticos. 

Uma das conclusões do trabalho é que a falta da prática de uma religião eleva o risco de transtornos mentais e acentua a tendência de se buscar o uso de drogas.

Os autores da pesquisa, que foi coordenada pelo Professor Michael King, reconhecem que são necessários outros estudos para explicar realmente a relação existente entre os não-religiosos e os transtornos mentais, mas entendem que o trabalho publicado sugere uma explicação, mesmo que parcial, para o fenômeno, a saber:-
- A falta da estrutura de uma religião formal na busca espiritual pode deixar os crentes mais vulneráveis aos problemas mentais.


Editorial - O Consolador