quarta-feira, 4 de julho de 2012

Transformação Moral, Lar e Evangelho


 
 "Reconhece-se o verdadeiro Espírita pela sua transformação moral e pelos esforços que faz  para domar suas más inclinações."
"Allan Kardec, E.S.E., XVII, 4"


A conclusão do Codificador acima transcrita, que consta do capítulo XVII, ítem 4, de O Evangelho segundo o Espiritismo, é absolutamente coerente.
- O Verdadeiro Espírita está convicto de que é um Espírito imortal, já com inúmeras reencanações vivenciadas; 
- sabe que está sujeito à Lei do Progresso que emana de Deus, pela qual todos nós evoluimos espiritual, moral e intelectualmente; e 
- reconhece em Jesus o Espírito mais que perfeito que a Providência Divina oferece à Humanidade para lhe servir de guia e modelo.
O Lar, por sua vez, é o núcleo social onde devemos desenvolver as nossas atividades básicas de relacionamento, convivendo com Espíritos que nos são afins e com os quais, também, necessitamos ter afinidade, reparando erros ocorridos nesta e em outras existências e construindo laços mais duradouros de sentimento fraterno e solidário.
O Evangelho é o repositário da mais pura expressão da Lei de Amor, que rege a vida; 
- é o roteiro que Jesus nos ensinou e exemplificou, que nos serve de diretriz e referência para o esforço de aprimoramento espiritual e moral.
Ciente desta realidade, é natural e conveniente que nos reunamos em família, diária ou semanalmente, para conhecer e estudar os ensinos do Evangelho de Jesus que, enriquecendo com os esclarecimentos da Doutrina Espírita, oferece-nos uma visão clara de nossa condição de Espíritos imortais e um sentido lúcido, coerente e bom para a nossa atual existência.
A reunião do Evangelho no Lar, em si mesma, já nos proporciona Paz e Compreensão.
Oferece-nos mais, uma vez que nos orienta e fortalece para a execução da nossa transformação moral, no próprio ambiente doméstico.
Quando o Lar abre suas portas para o estudo e a prática do Evangelho, à luz da Doutrina Espírita, transforma-se em um posto Espiritual de Amparo, de Luz e de Paz que irradia além dos seus próprios limites.
Texto copiado da Revista Reformador Federação Espírita Brasileira.
Ano 126 - Nº2.150 - Maio 2008
Revista Espírita
1858 - 2008

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