O homem, na busca da iluminação, igualmente não pode dispensar o diálogo.
Permitir que alguém lhe diga o que pensa a seu respeito...
Ouvir dos lábios alheios o que receia dizer a si mesmo...
Receber revelações sobre o seu caráter, que, às vezes, propositalmente ignora...
Quando a “voz” de Deus em nós não se nos faz audível, ela tenta alcançar-nos pela palavra articulada de alguém.
Quando a verdade a nosso próprio respeito nos é dita, nós a identificamos de imediato...
Experimentamos certo abalo...
Sentimos que fomos “descobertos” no que procurávamos ocultar.
Por isto, não apreciamos a franqueza alheia, esquecendo-nos de que o interlocutor funciona como uma espécie de guia para que nos conheçamos melhor.
Quem nos fala o que precisamos ouvir raramente se apercebe disto.
A sua intenção pode ser a de nos magoar, mas o propósito da Lei é o de nos educar.
Daí a nossa afirmativa de que o mal não possui existência real.
Quem não se expõe aos outros com sinceridade, dificilmente mostra-se a si mesmo...
E o medo de enfrentar-se é o empecilho maior na senda do autoconhecimento.
Ninguém deve temer a conversa respeitosa e digna.
Irmão José
Médium:- Carlos A. Baccelli
Médium:- Carlos A. Baccelli
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