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segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Quando tudo dá certo


 
Posted: 12 Sep 2013 03:40 AM PDT

“Normalmente, quando tudo dá certo conosco, achamos que é merecimento e que Deus nos faz justiça. 

Quando nos são negados nossos anseios de preenchimento mental e satisfação física, ou seja, quando não está acontecendo o que queremos, sentimo-nos injustiçados, principalmente ao nos compararmos com outras pessoas:-
- ‘Por que ele tem e eu não?’ 

Achamos que Deus não está fazendo justiça conosco e que estamos sendo punidos.

É que trazemos cargas negativas do passado, que ocasionam frustrações no momento, como também atos desta encarnação podem ter sido os motivos para muitas decepções. 

Normalmente, não vemos a realidade da vida e sim a projeção das nossas ilusões, por considerarmos a vida física como fim e não como meio.

Muitas vezes, o justo ou o injusto, de acordo com nossa compreensão, baseia-se no que damos e no que achamos que devemos receber em troca.

Nós nos sentimos injustiçados, porque quase sempre temos como meta nossa distração, preenchimento e prazer.

 Transformamos as funções e necessidades do nosso corpo físico e a capacidade pensante como fim da nossa existência. 

Não chegamos a olhar a vida como um todo e a desempenhar eficientemente nossa parte nesse conjunto. 

Já imaginou se o coração do homem se sentisse injustiçado por não ter folga nem descanso físico? 

Que seria do homem? 

Diante desse exemplo, vemos que cada um deve fazer o que lhe compete, não esperando recompensas, mas, sim, estando consciente de que deve realizar o potencial nobre que a vida lhe concedeu. 

Apesar de insignificantes diante do cosmo, fazemos parte dele. 

Portanto, precisamos desempenhar nossa função como parte da vida, e não viver para os nossos prazeres e conquistas, materiais ou espirituais.

Deus não cria suas manifestações para puni-las ou agraciá-las. 

Cada qual tem sua função e utilidade, assim como o grão de areia tem sua função no deserto ou na praia do mar. 

Punir uma manifestação seria reconhecer Sua própria falha.

Ao comprarmos uma máquina nova, o fabricante nos dá garantia desta e, se ela falhar na sua função, não foi intenção do fabricante nos punir, pois a garantia dela fará com que ele lhe restaure as funções. 

Sendo ele, no caso, o mais prejudicado, pois, além da reposição, ainda poderia ter seu nome comercial prejudicado e posta em dúvida a sua idoneidade. 

Não somos uma máquina e a falha nunca está em Deus, está na nossa maneira de nos relacionarmos com Ele, com a vida. 

Na maioria das vezes, nossos ânimos e desejos não encontram ressonância nos planos traçados pela vida, pelas nossas existências anteriores. 

Às vezes, o que desejamos não é o que podemos ter. 

Quase sempre nossos desejos são saturados de egoísmo. 

Os da vida são saturados de grandeza, de amor e de realização plena do homem.

Na Terra, cada variedade de raça recebe, com maior ou menor intensidade, o que necessita para desempenhar e enobrecer as qualidades de sua espécie, a raça a que pertence. 

O grupo humano não foge à regra natural, só nos é acrescentada a liberdade de escolha, cumprindo a função para a qual fomos chamados. 

Ao nos harmonizarmos com as leis divinas, nos sentiremos felizes a caminho do progresso. 

Desprezá-las cria um ambiente vibratório individual de desarmonia, que pode chegar a atingir aqueles que nos cercam e terá ressonância de vibrações inferiores. 

Será que Deus criou a Terra, com todo o seu aparato animal e vegetal, somente para o desfrute do homem? 

O ser humano foi criado para desfrutar à custa daqueles que caminham com ele? 

Não! 

Por todos os seus atos de abuso, há a consequência de que, não compreendendo, ache que Deus lhe está sendo injusto.

Temos quase sempre nas nossas vivências buscado o significado da vida, tentando adivinhar por que razão Deus criou o homem, talvez por darmos importância demais ao que pensamos ser ou pelos sentimentos que cultivamos sobre tão importante questão. 

Deus é profundamente simples. 

Para que possamos ouvi-Lo e senti-Lo, é preciso antes de tudo ser simples como Ele. 

Um exemplo da simplicidade de Deus é Sua onipresença tanto no nosso Cristo quanto num verme desprezado por todos. 

Devemos nos despojar do cultivo da autovalorização:- 
- Vaidade, orgulho e presunção, para nos tornarmos melhores. 

Não assumindo nossa participação no conjunto do orbe terráqueo, nos sentimos excluídos de obrigações e responsabilidades. 

Aí, o que acontece com o restante dos habitantes da Terra? 

A consequência é esta que estamos vendo:-
- Destruição e devastação do que a natureza levou milhões de anos para realizar. 

Não nos sentindo parte do universo, parece até que estamos aqui para usar e desfrutar, não tendo nada a responder, nem responsabilidades sobre o que acontece com a Terra e seus habitantes, se sofrem dores e misérias.

Não podemos compreender Aquele do qual estamos separados e, enquanto assim estivermos,  não faremos parte do todo. 

Se conseguirmos participar, seremos um só. 

Não haverá o maior, nem o menor, meu pequeno eu se perderá diante da importância do grande todo.

Que restou, então, para mim e para minha espécie? 

Viver e, neste viver, conhecer e compreender minhas funções e as dos que nos cercam, compondo assim um todo harmônico. 

O que os irracionais fazem instintivamente, o homem deve fazer consciente e espontaneamente. 

Os irracionais não têm escolha, o homem pode escolher entre participar ou recusar do banquete de Deus, que é a própria vida, refletindo assim a simplicidade e o equilíbrio do macro, refletido no micro. 

Sem nenhuma pretensão, anterior ou posterior, ou do momento presente, pois estes são produtos do egoísmo oriundo da mente temporal. 

Deus é atemporal.

Deus é profundamente justo. 

Não há desvios nem preferências nas suas leis. 

Recebemos de acordo com o que fazemos. 

As nossas vibrações são resultado de nosso estado interior, são elas que vão proporcionar união com vibrações harmoniosas ou perturbadas, causando dor e angústia, ou felicidade. 

Conhecendo a Lei da Reencarnação, entendemos melhor a justiça divina. 

Compreendendo Deus, veremos que tudo o que Ele faz é justo, pois nada deve a ninguém. 

Tudo o que recebemos é graça e de graça, nada temos feito para ter crédito com Deus. 

Pois, por mais que façamos, é Dele o potencial, a capacidade e a oportunidade de agir. 

Se vivermos esta verdade, nunca passará por nossa mente a questão de Deus ser justo ou injusto.”


Livro:- O Vôo da Gaivota
Cap. Numa Reunião Espírita
Espírito Patrícia
Psicografia de Vera Lúcia Marinzeck de Carvalho
 

sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Conflitos Internos


 
Posted: 09 Sep 2013 03:31 AM PDT

O pai do Espírito Patrícia, encarnado, responde à pergunta de um frequentador do centro espírita onde trabalha…

Um frequentador indagou a meu pai:-
- Por que tenho tantos conflitos? 

Como poderei eliminá-los?
- O maior drama do homem não está na pressão e nas dores externas. 

A própria morte física é passageira – respondeu meu genitor. 

– O grande drama, a grande dor é o conflito que existe entre o que sou e o que me ensinaram que deveria ser. 

Temos aprendido que devemos reprimir nossos impulsos egoístas para que possamos viver bem com nosso próximo.

 Enquanto estivermos fazendo a vontade de outros, seja quem for, o conflito permanece e não haverá mudança radical no nosso relacionamento com a vida. 

Porque, apesar de achar certo fazer o que eles querem e disso esperar créditos e ganhos, a realidade é que se tem a vontade de fazer o que se gosta.

“Normalmente, nós temos nosso ego quase sempre como centro do universo. 

Tudo deve girar em torno do nosso preenchimento, satisfação e prazer. 

Essa é quase sempre nossa vontade, mas a vida não sabe e não se importa com nada disso, ela tem seu próprio caminho. 

E aí, insatisfeitos, nos frustramos, ficamos inconformados e, às vezes, nos revoltamos com o próprio desenrolar dos acontecimentos.

 Assim, batemos de frente com a vida, e nossa existência perde todo o sentido de somar com ela. 

Precisamos aprender a aceitar a vida como ela é, sem querer que seja diferente. 

Mudar para melhor está em nossas mãos, como também aceitar sem contestações o que a vida nos proporciona, mesmo em situações e circunstâncias aparentemente desfavoráveis, pois é nos momentos difíceis que nos superamos, isso se não tivermos dó de nós mesmos.

 Precisamos compreender que não somos somente filhos de Deus, mas muito mais, que fazemos parte de Sua própria manifestação. 

Compreendendo isso, vamos entender a diferença existente entre os dois filhos do Senhor, na Parábola do Filho Pródigo. 

O mais velho nunca saiu de casa, sempre fez a vontade do Pai, mas viveu sempre insatisfeito, porque no seu íntimo não sentia as coisas do Pai como suas. 

E o Pai não o sentia perto de si, apesar de amá-lo muito. 

O mais novo, depois de se afastar, de esbanjar o que pertencia a sua natureza, conheceu a si próprio e compreendeu que ele e o Pai eram um só. 

E, se eram um só, extinguiram-se aí todos os créditos, todos os deveres, permanecendo somente uma única coisa, a unidade de Deus em todas as suas manifestações.

Agora, se quisermos amenizar todos os conflitos e as dificuldades que possam nos perturbar, lembremo-nos do dito de nosso Mestre, diante de circunstância semelhante:- 
- ‘Vinde a mim todos vós que andais cansados e sobrecarregados, que eu vos aliviarei, pois meu jugo é suave e meu peso é leve’.

O grande Mestre era viril em todas as suas respostas, não no sentido de machismo, mas de pureza, simplicidade e inocência austera. 

Dificuldades, sempre as teremos, porque relacionamento é atrito de interesses. 

E toda cadeia de vida é um constante atrito de funções das manifestações de Deus. 

O conjunto harmônico de todas as suas funções compõe a sintonia do universo. 

 Particularmente, esse atrito se traduz em conflito entre o que queremos e o que realmente é. 

Esta resposta é para aqueles que querem mais profundamente ter a visão do que realmente somos. 

Se não compreender – falou, referindo-se ao jovem que o indagara – ,fique com a primeira parte, vai amenizar muito sua maneira de viver seus conflitos.”

Livro:- O Vôo da Gaivota 
Cap. Numa Reunião Espírita
Espírito Patrícia 
Psicografia de Vera Lúcia Marinzeck de Carvalho

terça-feira, 10 de setembro de 2013

O significado dos ensinos cristãos


 
Posted: 05 Sep 2013 04:02 AM PDT

Muito se tem dito sobre o significado das parábolas do Mestre Nazareno. 

No Ocidente, quase a totalidade das pessoas se dizem cristãs. 

É indiscutível ter sido Jesus o maior espírito de que temos notícia, expoente em valores e qualidades dentre todos os instrutores conhecidos pela nossa humanidade.

E nós, cristãos, conhecemos ou deveríamos compreender os ensinos de Jesus e ter seu exemplo como meta de vida.

 Vangloriamo-nos sempre de sermos seus seguidores. 

Porém, a maioria de nossas atitudes, nossas reações diante das relações que a vida nos impõe e nosso relacionamento não diferem muito das pessoas ditas não cristãs. 

Não estará algo errado? 

Admitindo-se que sim, não serão naturalmente os ensinamentos de Jesus, mas a maneira de entendê-los ou traduzi-los na nossa maneira de viver.

Criamos uma complexidade enorme em nossa estrutura psíquica, em nosso patrimônio espiritual,  ficando repletos de créditos, de conhecimentos e posições adquiridas por uma autovalorização de nossos próprios atos. 

Nossas ações estão baseadas na reciprocidade. 

 Não sabemos fazer nada se não tivermos a visão de um retorno de ganho pelos nossos atos.

 Não costumamos gravitar em torno do centro da vida, que é Deus. 

Com exceção de poucos, o centro em torno do qual gravitamos é o nosso próprio ego. 

Todos os nossos pensamentos e ações têm o seu próprio benefício como fim. 

Aprendemos a adorar a Deus, o que é muito fácil. 

Não nos exige nem esforço físico e perda pecuniária. 

Não sabemos ainda vê-Lo e amá-Lo nas suas manifestações. 

Amá-Lo na Sua onipresença requer sensibilidade e visão acurada da realidade dos fatos da vida. 

Temos conhecimento, por meio dos relatos de desencarnados, que esse sentimento de ganho e perda nos acompanha após a desencarnação. 

Institui-se, nas colônias, o bônus-hora para que os recém-chegados, condicionados ao ganho, não se sintam desestimulados para o trabalho. 

O bônus-hora é um incentivo ao espírito ocioso ou, em outras palavras, ao espírito que ainda vive em função da sua própria pessoa e que ainda não sabe o valor do bem coletivo. 

Recebem para que tenham estímulos para trabalhar em seu benefício e do bem do seu próximo.

Amar a Deus é tê-Lo como centro da própria vida, vê-Lo, senti-Lo, ter afeto por Ele em todas as suas manifestações. 

Jesus disse:-
- ‘Senhor, bem-aventurado por ter ocultado isto aos sábios e prudentes e revelado aos simples e pequeninos’. 

Sábio não é sinônimo de erudito, daquele que muito conhece, que tem a qualquer momento de cor as citações do patrimônio intelectual e religioso da humanidade. 

Não condenamos o conhecimento dos livros sacros, eles nos são necessários, mas sim a maneira como muitos os utilizam. 

Eles são meios para que conheçamos a vivência daqueles que nos antecederam. 

Esses arquivos proporcionam ao ser humano a evolução e, interminavelmente, devemos crescer pela mente e pelo espírito. 

Para que esses ensinos façam parte de nossa vida, é necessário que o exemplo do Nazareno seja compreendido e não decorado, como temos feito há quase dois mil anos. 

Ao compreendê-lo, veremos o que Jesus via e vivia, assim já não mais faremos a Sua vontade e sim a nossa, que passa a ser como a Dele, porque veremos como Ele o que é falso e o que é verdadeiro.

Disse Jesus aos seus apóstolos:-
- ‘Ide, ensinai, curai para que quando os homens virem suas boas obras glorifiquem o Pai que está nos céus’. 

Quanta Simplicidade, quanta Humildade! 

Fazer os maiores benefícios à humanidade e esquecer-se não só do ganho pecuniário como também de qualquer agradecimento ou reconhecimento do beneficiado. 

Fazer por amor à vida que se manifesta no necessitado e em si mesmo. 

Agir de tal forma que possamos ver em cada ser humano a imagem e a manifestação de Deus não exercitar o culto da idolatria da personalidade  de José, Sebastiana, Maria, Antônio etc.


Livro:- O Vôo da Gaivota
Cap. Numa Reunião Espírita
Espírito Patrícia 
Psicografia de Vera Lúcia Marinzeck de Carvalho

domingo, 8 de setembro de 2013

Estudando a Desencarnação


Estudando a Desencarnação

O Espírito Patrícia fazia parte de um grupo de estudos sobre desencarnações. 

Alberto, orientador prestimoso, estabeleceu um diálogo fraterno sobre o assunto…

Alberto elucidou-nos:-
- A desencarnação é a continuação real da vida que tivemos, ligamo-nos aos nossos atos. … 

Diretrizes para o bem-viver não nos faltam. 

Os ensinamentos de Jesus estão aí para todos, como também não é difícil a vivência deles. 

Felizes os que fazem do bem o objetivo de sua vida!

- Por quê umas pessoas se apavoram tanto com a desencarnação e outras não? 

– Hugo indagou.

- Muitos realmente temem a desencarnação. 

O que normalmente acontece com alguns encarnados é que eles vivem as projeções, esperanças e idéias que preenchem seus pensamentos. 

Outros, masoquistas, ruminam insensatamente ofensas, dores e angústias, gostando até de se sentir doentes para ser alvo de atenção. 

Têm medo de olhar a vida como ela é, porque, se conseguissem ver a realidade da vida, teriam que mudar radicalmente seus pensamentos, modos e atitudes, pois a vida não está preocupada com os seus desejos e recusas. 

Ela é o que é.

Vejamos um exemplo. 

Quase sempre, diante da desencarnação de um ente querido, nos primeiros instantes, preocupamo-nos conosco:-
- “Ai, meu Deus, que será de mim agora?” 

Depois, diante da dureza da separação, ficamos preocupados e vemos que deveríamos ter tido atitudes bem mais amorosas e benfazejas para com aquele ente querido que se foi.

Jesus nos advertiu que estivéssemos vigilantes. 

Recomendou aos apóstolos:-
- “Estejam cingidos os vossos rins”. 
 (Lucas, 12:35) 

Isto é, com cintos cingidos. 

Naquele tempo, viajavam colocando nos cintos os pertences mais importantes da viagem. 

Recomendou-nos, assim, que estivéssemos sempre prontos para a viagem que é a desencarnação. 

A vida física não nos dá segurança, passamos do plano físico para o espiritual sem aviso prévio. 

Muitos encarnados não vivem esse conhecimento, essa verdade. 

Por isso tanta vaidade, orgulho e prepotência. 

Porque, se todos percebessem que nada somos por nós mesmos, nada temos de absolutamente nosso, a simplicidade e a humildade seriam a base de nossas relações.

Nas grandes catástrofes do mundo físico, os homens se ajudam mutuamente com simplicidade e fraternidade, porque com o acontecido tudo perderam e naquele instante são iguais. 

Passados os momentos dolorosos, vão aos poucos voltando às ilusões e a se explorar mutuamente.

A humildade cultivada externamente é vaidade e pretensão. 

A verdadeira humildade somente é vivida quando não a temos como tal, estando totalmente conscientes de nossa pequenez. 

Se procedermos assim, veremos a realidade daquilo que somos e o que a vida é. 

Isso é fundamental para que não nos perdamos nos caminhos das pretensões e vaidades humanas.

Aqueles que meditam nas verdades dos ensinamentos de Jesus esquecem-se de si. 

Não se apavoram com a desencarnação, encarando-a como um prosseguimento da vida. 

Têm como ponto fundamental a glória de Deus manifestada na vida e não nos seus desejos pessoais. 

Agem como a lagarta, que está sempre pronta a aceitar com amor as transformações que a vida quer operar em sua existência. 

De lagarta faminta, transforma-se em bela borboleta, sustentada pela energia do néctar das flores. 

Mas para isso é preciso que amemos a Deus acima de tudo, acima de nós mesmos. 

Mas não o Deus distante e, sim o Onipresente.

Devemos seriamente pensar na desencarnação como prolongamento da vida e, se quisermos ter uma continuação feliz, que façamos por merecê-la.


Livro:- O Vôo da Gaivota 
Cap. Desencarnações
Espírito Patrícia 
Psicografia de Vera Lúcia Marinzeck de Carvalho

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Suicídio e Família




Suicídio e Família 

Sei que é bem triste e de muito sofrimento para os familiares de pessoas que se suicidam. 

Mas não devem se desesperar nem blasfemar, e sim, tentar ajudar um ao outro, e todos devem se esforçar para auxiliar o suicida.

Devem ver nele um imprudente que fez muito mal a si mesmo e que necessita do perdão de todos e de muitas orações, colocando nelas o incentivo para que ele peça perdão, para que rogue socorro e aceite a ajuda que lhe é oferecida, como também desejar-lhe paz e que seja feliz. 

Isso, vindo dos entes queridos, os auxilia muito. 

Os familiares do suicida não devem pensar que eles são infelizes e que sofrerão pela eternidade. 

Nada na espiritualidade é taxativo, cada caso é visto com carinho. 

É errado se matar ou tirar a vida física de quem quer que seja.

As consequências do erro são de quem o cometeu, mas somos sempre perdoados quando pedimos perdão com sinceridade. 

O carinho dos que nos amam é conforto que facilita muito. 

E, quem pensa em se suicidar, que não o faça. 

Por pior que seja a dificuldade do momento, lembre-se de que tudo passa, o tempo passa trazendo as soluções. 

Continuamos a existência após a morte do corpo e, para o suicida, essa continuação não é agradável e ele acaba sofrendo bastante.


Livro:- O Vôo da Gaivota
Cap. Desencarnações
 Espírito Patrícia 
Psicografia de Vera Lúcia Marinzeck de Carvalho

segunda-feira, 2 de setembro de 2013



Preconceito Racial



Muitos ainda dão valor ao exterior de tudo até das pessoas.

 Preconceito Racial tem sido a causa de muitas desavenças terrenas. 

Longe estão de entender o que a pessoa é realmente, vendo somente o exterior, criticam tentando ofender.


… Tivemos e teremos com certeza muitas existências, pertencendo a muitas raças. 

A cor da pele muda conforme nossa necessidade de aprendizado, ou por reencarnarmos em determinado local da nossa Terra. 

Podemos ter sido, ou poderemos ser, vermelhos, amarelos, negros e brancos. 

Aqui no Umbral também há preconceitos, e muitos. 

Existirão preconceitos até que entendam que é temporário a pessoa “vestir” um corpo branco ou amarelo. 

Nosso espírito é e será o mesmo. 

Devemos tirar lições dos diferentes modos de ser externamente, para nosso aprendizado e progresso.


Muitos têm medo de olhar para dentro de si mesmos, pois ali só irão encontrar inferioridade e o grande vazio do nada.

 Pois, sem a comunhão com a vida, quase sempre o preconceito racial vem à tona. 

Por isso, não gostam de olhar aqueles que julgam ser melhores que eles, pois, ao vê-los, confirmam sua própria pobreza. 

Eis a razão da maledicência. 

Ao denegrir a imagem do próximo, sentem-se melhores que os alvos de suas críticas. 

Ainda não conseguem ver, sentir todos como irmãos.


Livro:- O Vôo da Gaivota
Cap. Túnel Negro
Espírito Patrícia 
Psicografia de Vera Lúcia Marinzeck de Carvalho

Um encarnado pode obsediar um desencarnado?



Um encarnado pode obsediar um desencarnado? 

 

- Um encarnado pode obsediar um desencarnado?
- Pode. 

Se o encarnado chamar o desencarnado, chorando desesperado por ele, não se conformando com sua desencarnação, pode atrapalhá-lo. 

Se esse desencarnado estiver abrigado numa colônia, sentirá esses chamamentos, que o incomodarão. 

Se estiver vagando, quase sempre virá e ficará perto do encarnado, numa troca doentia de fluidos. 

Os encarnados devem ajudar os desencarnados a que amam, devem ser otimistas, orar por eles, desejando que estejam bem e felizes e que aceitem a desencarnação. 

O amor deve sempre nos levar a querer o melhor para o ser amado.

Livro:- O Vôo da Gaivota
Cap. Na Sala de Aula
Espírito Patrícia 
Psicografia de Vera Lúcia Marinzeck de Carvalho