Silenciar só por Amor
Silenciar
sobre os defeitos dos outros é Caridade.
Silenciar sobre sua própria
pessoa é Humildade.
Silenciar diante do sofrimento alheio
é Covardia.
Silenciar quando o outro está falando
é Delicadeza.
Silenciar quando o outro espera uma palavra
é Omissão.
Silenciar quando não há
necessidade de falar é Prudência”.
O
silêncio, muitas vezes, tem um poder
muito maior de trazer resultados numa
relação, do que falar e expor
os fatos que a todos incomodam.
Saber
a hora de calar, é compreender a
necessidade de reflexão, mas identificar
a hora certa de falar ou calar, é
que trará luz aos fatos.
Sem dúvida
podemos afirmar que quando ignoramos esse
"momentum", podemos interferir
inadequadamente na vida e também
nas Condições Físicas, Emocionais e Psicológicas de todos
os envolvidos.
Sempre
existe uma causa para um comportamento inadequado
e errar é inerente à toda
natureza humana, é inclusive necessário
para nosso aprendizado na vida; só
evoluimos através dele.
A
decadência de um relacionamento começa
quando:-
- Não conseguimos mais enxergar
nada de positivo no outro,
- Quando não
há mais Respeito mas, principalmente,
- "Quando não existe intenção
e boa vontade de um dos parceiros em relevar
os aspectos negativos do outro, considerando
somente as qualidades positivas e atrativas".
Permanecer nessa situação
de "total falta de comunicação” ,
leva as pessoas à depressão
e a atitudes de desespero.
Qualquer forma de expressão, é mais saudável que a tortura de conviver com o silêncio do outro.
Diz a canção:-
- “Dói mais teu silêncio
do que tua agressão".
Somos
todos muito diferentes e nos iludimos achando
que existe a "tampa da nossa panela",
mas bastam alguns segundos de conversa entre
duas pessoas, para constatarmos que a percepção
da realidade de uma é diferente da
outra.
Cada um de nós tem uma verdade
e se a considerarmos sob uma “percepção
rígida e inflexível",
ofuscaremos qualquer possibilidade de compreender
a do outro.
Para muitos "tentar essa
compreensão", significa perder
sua identidade, se anular, se diminuir.
Um
grande filósofo já disse:-
- "Você quer ter razão ou
prefere ser feliz?"
Evitaríamos
muita coisa nos calando, silenciando, mas
muita coisa também seria evitada,
se falássemos, se nos comunicássemos,
se tivéssemos diálogo e consideração
pelo outro.
Esse
silêncio inoportuno, na hora errada,
é também uma forma de violência.
É uma situação velada
que não causa tanto impacto na sociedade
quanto a violência física,
por não existir manifestação
explícita e aparente de agressão,
porém é uma realidade tão
cruel quanto a outra; a diferença
é que a segunda deixa marcas visíveis,
contudo na primeira, as feridas podem ser
mais profundas e perigosas, porque se trata
de uma violência emocional.
A Violência Emocional destrói a auto-estima do
outro.
A Agressão Verbal é
uma violência também, mas é
real, concreta, deixa para o outro uma oportunidade
de "concluir algo e de ter uma referência".
O silêncio indiferente ou a simples
ausência de diálogo, é
a omissão de um comentário
ou argumento esperado para o momento e,
portanto, machuca muito mais.
Nesse
tipo de violência também acontecem
a depreciação da família
e do trabalho do outro.
Esclarecer e aceitar
as diferenças é aceitar a
verdade do outro, é admitir o nosso
equívoco diante de uma realidade:-
- "As diferenças não atrapalham
a convivência"!
Elas, em certos
momentos, nos aproximam justamente porque
nos afastam da rotina.
É o que geralmente
acontece quando se inicia uma nova relação.
Quando os relacionamentos começam,
são essas diferenças que "fascinam"
os parceiros.
A novidade e a surpresa provocam
uma vibração que motiva e
colore a relação, porém,
quando é necessário conviver
com elas rotineiramente, não resistimos
e calamos, silenciamos.
Amor
se demonstra em atitudes concretas.
Mesmo
com todas as dificuldades da vida, quando
ainda existe Respeito, Perseverança
e Disposição de Compreender, Alegria em Compartilhar, vemos os dias seguirem
com o fortalecimento dos laços que
unem um casal.
É no dia-a-dia que
se solidificam os relacionamentos.
Sentimentos
que não são traduzidos em
atos não alcançam o outro
e quando nossas atitudes demonstram mais
ressentimento e indiferença que afeição
ficamos atordoados, sem chão.
Lembre-se:-
- Amor, Atenção, Carinho e Amizade
não se pedem.
Apenas se recebem.
Sente-se amado aquele que se sente aceito,
que se sente bem-vindo, que se sente inteiro
e que ouve isso do outro.
O
silêncio é plenitude de comunicação.
Evitar o silêncio negativo do mau-humor,
da agressividade, do desgosto, da raiva
e, principalmente, da “ausência”,
é demonstrar Sensibilidade, Afetividade
e Respeito.
O silêncio quando é Amor, fala e quando é Desamor,
agride.
O ato de falar e o de calar precisam
um do outro, pois quem fala quer ser ouvido
e para ouvir é preciso calar.
Vamos
aprender a arte de silenciar só
por amor!
Núcleo
El Morya
Luz da Consciência
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