segunda-feira, 22 de junho de 2015

Silenciar só por Amor


Silenciar só por Amor

Silenciar sobre os defeitos dos outros é Caridade.

Silenciar  sobre sua própria pessoa é Humildade. 

Silenciar diante do sofrimento alheio é Covardia. 

Silenciar quando o outro está falando é Delicadeza. 

Silenciar quando o outro espera uma palavra é Omissão.
 
Silenciar quando não há necessidade de falar é Prudência”.


O silêncio, muitas vezes, tem um poder muito maior de trazer resultados numa relação, do que falar e expor os fatos que a todos incomodam. 

Saber a hora de calar, é compreender a necessidade de reflexão, mas identificar a hora certa de falar ou calar, é que trará luz aos fatos. 

Sem dúvida podemos afirmar que quando ignoramos esse "momentum", podemos interferir inadequadamente na vida e também nas Condições Físicas, Emocionais e Psicológicas de todos os envolvidos.


Sempre existe uma causa para um comportamento inadequado e errar é inerente à toda natureza humana, é inclusive necessário para nosso aprendizado na vida; só evoluimos através dele.


A decadência de um relacionamento começa quando:-
- Não conseguimos mais enxergar nada de positivo no outro, 
- Quando não há mais Respeito mas, principalmente, 
- "Quando não existe intenção e boa vontade de um dos parceiros em relevar os aspectos negativos do outro, considerando somente as qualidades positivas e atrativas". 
Permanecer nessa situação de "total falta de comunicação” , leva as pessoas à depressão e a atitudes de desespero. 

Qualquer forma de expressão, é mais saudável que a tortura de conviver com o silêncio do outro. 
Diz a canção:-
- “Dói mais teu silêncio do que tua agressão".


Somos todos muito diferentes e nos iludimos achando que existe a "tampa da nossa panela", mas bastam alguns segundos de conversa entre duas pessoas, para constatarmos que a percepção da realidade de uma é diferente da outra. 
Cada um de nós tem uma verdade e se a considerarmos sob uma “percepção rígida e inflexível", ofuscaremos qualquer possibilidade de compreender a do outro. 
Para muitos "tentar essa compreensão", significa perder sua identidade, se anular, se diminuir.


Um grande filósofo já disse:-
- "Você quer ter razão ou prefere ser feliz?" 
Evitaríamos muita coisa nos calando, silenciando, mas muita coisa também seria evitada, se falássemos, se nos comunicássemos, se tivéssemos diálogo e consideração pelo outro. 

Esse silêncio inoportuno, na hora errada, é também uma forma de violência. 
É uma situação velada que não causa tanto impacto na sociedade quanto a violência física, por não existir manifestação explícita e aparente de agressão, porém é uma realidade tão cruel quanto a outra; a diferença é que a segunda deixa marcas visíveis, contudo na primeira, as feridas podem ser mais profundas e perigosas, porque se trata de uma violência emocional.


A Violência Emocional destrói a auto-estima do outro. 

A Agressão Verbal é uma violência também, mas é real, concreta, deixa para o outro uma oportunidade de "concluir algo e de ter uma referência". 
O silêncio indiferente ou a simples ausência de diálogo, é a omissão de um comentário ou argumento esperado para o momento e, portanto, machuca muito mais.


Nesse tipo de violência também acontecem a depreciação da família e do trabalho do outro. 
Esclarecer e aceitar as diferenças é aceitar a verdade do outro, é admitir o nosso equívoco diante de uma realidade:-
- "As diferenças não atrapalham a convivência"! 
Elas, em certos momentos, nos aproximam justamente porque nos afastam da rotina. 
É o que geralmente acontece quando se inicia uma nova relação.


Quando os relacionamentos começam, são essas diferenças que "fascinam" os parceiros. 
A novidade e a surpresa provocam uma vibração que motiva e colore a relação, porém, quando é necessário conviver com elas rotineiramente, não resistimos e calamos, silenciamos.

Amor se demonstra em atitudes concretas.


Mesmo com todas as dificuldades da vida, quando ainda existe Respeito, Perseverança e Disposição de Compreender, Alegria em Compartilhar, vemos os dias seguirem com o fortalecimento dos laços que unem um casal. 
É no dia-a-dia que se solidificam os relacionamentos.


Sentimentos que não são traduzidos em atos não alcançam o outro e quando nossas atitudes demonstram mais ressentimento e indiferença que afeição ficamos atordoados, sem chão.


Lembre-se:-
- Amor, Atenção, Carinho e Amizade não se pedem. 
Apenas se recebem. 
Sente-se amado aquele que se sente aceito, que se sente bem-vindo, que se sente inteiro e que ouve isso do outro.

O silêncio é plenitude de comunicação. 

Evitar o silêncio negativo do mau-humor, da agressividade, do desgosto, da raiva e, principalmente, da “ausência”, é demonstrar Sensibilidade, Afetividade e Respeito. 

O silêncio quando é Amor, fala e quando é Desamor, agride. 

O ato de falar e o de calar precisam um do outro, pois quem fala quer ser ouvido e para ouvir é preciso calar. 

Vamos aprender a arte de silenciar só por amor!

 

Núcleo El Morya

Luz da Consciência


 

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