A certeza da vida futura não exclui as apreensões quanto à passagem desta para a outra vida.
Há muita gente que teme não a morte, em si, mas o momento da transição.
Sofremos ou não nessa passagem?
Por isso se inquietam, e com razão, visto que ninguém foge à lei fatal dessa transição.
Podemos dispensar-nos de uma viagem neste mundo, menos essa.
Podemos dispensar-nos de uma viagem neste mundo, menos essa.
Ricos e pobres, devem todos fazê-la, e, se for dolorosa a franquia, nem posição nem fortuna poderiam suavizá-la.
Vendo-se a calma de alguns moribundos e as convulsões terríveis de outros, pode-se previamente julgar que as sensações experimentadas nem sempre são as mesmas.
Quem poderá no entanto esclarecer-nos a tal respeito?
Vendo-se a calma de alguns moribundos e as convulsões terríveis de outros, pode-se previamente julgar que as sensações experimentadas nem sempre são as mesmas.
Quem poderá no entanto esclarecer-nos a tal respeito?
Quem nos descreverá o fenômeno fisiológico da separação entre a alma e o corpo?
Quem nos contará as impressões desse instante supremo quando a Ciência e a Religião se calam?
E calam-se porque lhes falta o conhecimento das leis que regem as relações do Espírito e da matéria, parando uma nos umbrais da vida espiritual e a outra nos da vida material.
O Espiritismo é o traço de união entre as duas, e só ele pode dizer-nos como se opera a transição, quer pelas noções mais positivas da natureza da alma, quer pela descrição dos que deixaram este mundo.
E calam-se porque lhes falta o conhecimento das leis que regem as relações do Espírito e da matéria, parando uma nos umbrais da vida espiritual e a outra nos da vida material.
O Espiritismo é o traço de união entre as duas, e só ele pode dizer-nos como se opera a transição, quer pelas noções mais positivas da natureza da alma, quer pela descrição dos que deixaram este mundo.
O conhecimento do laço fluídico que une a alma ao corpo é a chave desse e de muitos outros fenômenos.
"Livro: O Céu e o Inferno- Allan Kardec"
Fonte: Reformador – março, 1966 –
Responsável pela transcrição: Wadi Ibrahim
Fonte: Reformador – março, 1966 –
Responsável pela transcrição: Wadi Ibrahim
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