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segunda-feira, 31 de outubro de 2016

Quem fui na vida passada, vale a pena saber ?


 Quem fui na vida passada ?

Quase todo mundo que acredita em reencarnação tem essa curiosidade de saber o que foi na vida passada. 

Na verdade, vida nós temos só uma. 

Nós somos seres imortais. 

Temos uma vida e experimentamos muitas existências.

Tudo o que nós já vivemos, tudo o que nós já sentimos, pensamos, falamos e fizemos está arquivado dentro de nós. 

Jesus se referiu a isso ao dizer que “até os fios de cabelo de vossas cabeças estão todos contados”.  

Mas evidentemente o nosso cérebro físico não tem acesso a esses dados. 

O cérebro físico pertence a essa existência terrena, não pode acessar dados de existências anteriores.

Há casos em que nós temos pequenas lembranças de outras existências. 

Nós lembramos de cenas, de situações, sentimos determinadas emoções que sabemos que não são da existência atual – e quem sente isso sabe que isso não é fantasia, é lembrança real.

Há casos também, mais raros, de pessoas, principalmente crianças, que lembram nitidamente de fatos da sua existência imediatamente anterior a essa. 


Alguns desses casos são relatados no livro 20 casos sugestivos de reencarnação, do Dr. Ian Stevenson – um pesquisador canadense, não-religioso, que dedicou a sua vida a pesquisar sobre a reencarnação. 

Nesses casos relatados por ele há inclusive sinais de nascença, nessas crianças, relacionados a fatos vivenciados por elas na existência anterior.

Existem vários fatores que são capazes de despertar lembranças de uma existência anterior. 


Algum lugar que visitamos, algum trauma que experimentamos, uma doença, um sonho – eu tive contato com alguns acontecimentos passados quando desdobrado, na chamada projeção consciente.

E existem métodos artificiais, provocados, para reativar a memória de outras existências. 


A regressão, a hipnose, a terapia de vidas passadas são talvez as mais conhecidas.

Particularmente eu não aconselho esses métodos. 

Não tenho nada contra. 

Mas, se o terapeuta não for suficientemente capacitado para conduzir o processo com segurança, os resultados podem ser bem diferentes daquilo que se espera. 

Temos que ter em mente que somos ainda muito imperfeitos, muito falhos, que já cometemos muitos erros e que já sofremos muito. 

Se nós lembrarmos de fatos desagradáveis que nos marcaram no passado e formos capazes de revivê-los, dando novo significado a eles, ótimo – mas se apenas lembrarmos, reavivando-os em nós, isso pode ser prejudicial.

Reencarnação e o esquecimento do passado.

Lembremos que nós reencarnamos próximo de pessoas com quem nós temos reajustes a fazer. 
 
Se recuperássemos a memória de experiências anteriores com essas pessoas talvez não saberíamos lidar muito bem com isso.

Na verdade, se nós nos dedicamos a estudar as coisas do espírito, se nós adotamos a prática de servir ao próximo, e se nós reservamos algum tempo para analisar a nós mesmos, ao autoconhecimento, a perscrutar a própria consciência, nós descobrimos quem somos.
O que nós somos hoje é o resultado do que nós fomos em outras existências. 
 
Nós nos construímos todos os dias. 
 
Os nossos pensamentos íntimos, os nossos desejos mais secretos, os medos que nós não contamos pra ninguém, isso é o que nós conseguimos fazer com nós mesmos até agora. 
 
Se não está bom, temos que tratar de neutralizar essas características através do trabalho – não interessa toda a soma de experiências que nos fez assim.

Observe o tipo de pessoas que lhe atrai, o tipo de ambiente que você procura, as suas falhas de caráter – seja honesto nessa análise e você terá uma boa noção do que você fez em outras existências.

As suas tendências, os seus gostos, as suas capacidades, tudo isso fala de você. 
 
Não importa o que você foi e o que você fez – não importa O QUE, mas COMO. 
 
Como você ficou, como isso agiu em você – e para isso basta observar a si mesmo.


Morel Felipe Wilkon

domingo, 29 de maio de 2016

Perdoar a Si Mesmo


 
Perdoar a Si mesmo
Perdoar a si mesmo é mais inteligente que perdoar ao próximo.
Se você não perdoara a si mesmo, como vai ter condições de perdoar a quem quer que seja ?
Se não perdoar seus próprios erros, suas próprias faltas, como conseguirá perdoar os erros e faltas alheias ?
Perdoe primeiro a si mesmo, logo, urgentemente, se possível ainda hoje, pois ninguém merece viver carregando culpas velhas de erros cometidos no passado.
Não faça essa injustiça consigo mesmo, perdoe-se !
O sentimento de culpa age como autopunição, mas a autopunição só é válida quando lhe faz quere reparar o mal cometido.
Para chegar a esse ponto, você deve passar pelo estágio do remorso, que é o reconhecimento do mal realizado e consequente sofrimento, e do arrependimento, que é a ânsia de reparar ou compensar o mal que foi causado por você.
Se você já passou desse ponto, a autopunição não tem mais serventia para você.
É um peso morto.
Se você não chegou a arrepender-se, não acha que seja necessário reparar ou compensar o mal que causou, talvez esteja entrando ou já entrou num processo de vitimização e auto piedade.
Reconheça seus erros, levando em conta que muitas erramos tentando fazer o que nos parece melhor em determinadas circunstâncias.
Reconheça seus erros, reveja os sentimentos e valores que o levaram a cometer deslizes e adotar comportamentos errados, abra-se consigo mesmo.
Você certamente já se deu conta disso, mas não custa perguntar:-
- Você já se deu conta de que você mesmo é sua única companhia obrigatória ?
- Que você vai acompanhar você para o resto dessa vida e para além dela, para sempre ?
Você já percebeu que você está com você em todos os momentos da sua vida, bons e maus, aproveitando os benefícios e sofrenso os malefícios ?
Se importe mais consigo mesmo.
Respeite mais a si mesmo.
E, acima de tudo, seja seu melhor Amigo !!!
Abra-se consigo mesmo, conte de seus velhos medos, de suas vergonhas, fraquezas que só você conhece.
Cure essas feridas, seja amoroso consigo.
Você precisa de Você.
Perdoe-se !!!
Faça as Pazes com Você, e comece já a mudar seu padrão de pensamentos e sentimentos.
Controle seus pensamentos, eles são determinantes para o que Você faz de Você.
Ame mais, comece por amar a Você mesmo.
Se não amar a Você, como vai amar a seu próximo ?
Devemos amar o próximo, como a nós mesmos, e devemos amar muito ao nosso próximo.
Isso quer dizer que Você deve amar-se muito, muito mesmo.
Devemos perdoar ao próximo:-
- "Perdoar as nossas ofensas, assim como nós predoamos a quem nos tem ofendido."
A quem Você acha que está pedindo para perdoar as suas ofensas do mesmo modo que Você perdoa a quem o ofendeu ?
Quem Você acha que julga seus erros e ofensas ?
Deus ?
Não, Deus não julga, essa parte compete a nós mesmo, manifestações de Deus que somos.
Somos nós que nos julgamos, somos nós que nos condenamos e somos nós que na maioria das vezes nos esquecemos de nós mesmos, no fundo de cárcere da autopunição.
Depois de já ter cumprido a pena a que inconscientemente nos impomos, ficamos esquecidos na masmorra suja do remorso inútil, esperando por nossa própria clemência.
Então tenha considerração por Você mesmo, reveja seus conceitos, tome mais cuidado com suas atitudes para com Você mesmo e para com o  próximo.
Acima de tudo, seja um vigilante atento dos seus pensamentos.
Conduza seus pensamentos para o lado positivo das coisas, pois tudo na vida tem seu lado bom, quando queremos vê-lo.
É muito importante que Você perdoe ao próximo.
Nas verdade, é Imprescindível.
Mas antes disso, perdoe a Si mesmo !!!!
Já está mais do que na hora.
 Morel Felipe Wilkon
Associação de Divulgação da Doutrina Espírita
www.adde.com.br

quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

O sexo casual numa visão espírita


O sexo casual numa visão espírita

Atualmente o sexo casual é aceito por boa parte da sociedade, mesmo por alguns conservadores. 

O artigo que segue é uma opinião espírita sobre o tema. 

Quem quiser consultar doutrina, procure as questões 696 e 701 do Livro dos Espíritos.
Há algum tempo sexo era tabu e quem desafiasse esse tabu era mal visto pela sociedade. 

Mulheres deviam casar virgens. 

Muitas desgraças familiares, muitos suicídios foram cometidos por mulheres que se deixaram seduzir e engravidaram. 

Era tão estupidamente grande a vergonha de ser mãe solteira, condenada ao preconceito e falatório para o resto da vida; era tão assustadora a ideia de encarar um pai ultrajado com isso que era considerada a maior vergonha possível, que muitas preferiam dar fim à própria vida.
Muitos abortos clandestinos e perigosos, muitas mulheres especializadas em tirar a vida que se formava nos ventres jovens de mulheres que não conseguiram superar o desejo.

Muitos filhos bastardos, nunca reconhecidos, apartados da vida digna e normal. 

Muitos casamentos forçados na última hora, para evitar que o escândalo de uma gravidez sujasse o nome da família. 

Muitos casamentos arranjados apenas por interesse dos pais ou para evitar que as filhas ficassem solteiras além do tempo e perdessem o ensejo de arranjar um marido. 

E com isso o desgosto, o nojo do sexo, a falta de amor e carinho.
Duvido que a geração de agora saiba o que significava tudo isso. 

Porque hoje a política sexual vigente é exatamente o contrário; hoje o jovem é pressionado a iniciar sua vida sexual cada vez mais cedo, a experimentar o máximo de relações sexuais, a transitar entre pessoas dos dois sexos.

 Vivemos uma ditadura sexual. 

Talvez muitos pais não tenham consciência do que ocorre nas escolas, nas ruas, em suas próprias casas.

Em qualquer contato íntimo entre pessoas há troca de energias. 

Os adolescentes não imaginam que ficar com alguém não é algo apenas momentâneo. 

Eles ficam durante minutos ou horas, com ou sem relações sexuais. 

Mas as energias e as companhias espirituais dos ficantes transitam livremente. 

O sexo forma uma ligação energética entre os parceiros que se estende por muito tempo

O sexo casual é tido como uma atividade adulta, livre, em que o único cuidado, se houver, é na prevenção de doenças. 

Tratam isso como se fosse um avanço, uma grande conquista da civilização, quando na verdade se trata de uma tirania dos instintos. 

O sexo pelo sexo é um retorno à animalidade. 

Sexo sem afeto é instinto animal. 

Os praticantes do sexo casual não gostam de pensar a respeito.

Ninguém gosta de reconhecer suas fraquezas, analisá-las e questioná-las. 

Acham que quem tem opinião contrária à sua é moralista

Não conheço nenhuma  – nenhuma! – pessoa que se entregue a quantos parceiros se lhe apeteçam, durante a vida, que não sofra a partir de uma determinada idade. 

Quando o tesão começa a diminuir e a pessoa percebe que não formou afetos, só erotismo, o vazio aperta, o desgosto pela vida, a depressão. 

Fora a banalização cada vez maior do sexo, a busca por prazeres mais intensos, a experimentação com parceiros do mesmo sexo.

Acho que a homoafetividade deve ser respeitada como manifestação autêntica da personalidade humana. 

Mas a experiência por curiosidade ou por modismo ou por pressão do grupo é um mergulho no desconhecido. 

Estão lidando com sentimentos, emoções e sensações energeticamente poderosas, que mais cedo ou mais tarde exigem o reajuste. 

Aí a dor é inevitável…

Frequentemente sou perguntado pela opinião do Espiritismo a respeito do sexo livre e casual. 

O Espiritismo não tem como princípio ser um norteador de condutas à maneira dos antigos códices. 

O Espiritismo deixa claro que temos o livre-arbítrio, que tudo nos é permitido mas nem tudo nos convém, que toda ação gera uma reação.


Mas o mais importante é que sempre estamos acompanhados pelos espíritos que se afinizam conosco. 

Somos rodeados de espíritos que gostam do que gostamos. 

Nada que seja estritamente material pode atrair espíritos bem intencionados. 

O sexo casual, sem afeto, apenas pelo prazer, atrai muitos espíritos que sentem necessidade dessas mesmas energias. 

Forma-se com eles verdadeira simbiose, trocando energias e influências.
O sexo é uma dádiva de Deus e uma fonte legítima de prazer e rearmonização energética. 

Mas a vivência do sexo saudável pressupõe afeto. 

O resto é animalidade.


Morel Felipe Wilkon 

 

sábado, 4 de abril de 2015

Espiritismo e o Ciúmes


Espiritismo e o Ciúmes

O espiritismo é insistente em nos apontar o orgulho e o egoísmo como os geradores de todos os defeitos humanos. 

O ciúme não escapa a essa regra.

Você conhece alguma pessoa ciumenta? 

Não me refiro ao ciúme comum, aquele que dizem que é o tempero do amor. 

Falo do ciúme doentio, que foge dos limites do aceitável.  

O espírito imortal traz consigo, ao reencarnar, suas características adquiridas no curso de muitas vidas. 

Essas características desabrocham logo na infância na forma de tendências. 

Se a educação e o acompanhamento familiar não souberem detectar e modificar essas tendências desde cedo, essas características se desenvolverão livremente.

O espírito imortal mantém um padrão comportamental que lhe acompanha a bagagem milenar. 

Fruto da sua lenta e gradativa evolução. 

A sua maneira de pensar e de sentir, o seu modo de ação e reação você traz de outras existências. 

A formação da sua personalidade, na infância, apenas utilizou o seu material espiritual.

O espiritismo é insistente em nos apontar o orgulho e o egoísmo como os geradores de todos os defeitos humanos. 

O ciúme não escapa a essa regra. 

Como sentimento egoísta, o ciúme procura roubar a liberdade do outro, tenta obrigá-lo a seguir por um caminho delimitado ou simplesmente aprisioná-lo.  

O ciúme é um exercício enlouquecido de poder, de dominação e de aprisionamento do outro.

A pessoa ciumenta não sabe diferenciar imaginação e realidade, não sabe distinguir fantasia e certeza. 

Qualquer dúvida em sua cabeça logo se transforma em delírio. 

A vítima do ciumento se sujeita a ter seus pertences revistados em busca de vestígios que nem imagina do que seja. 

O ciumento tem ciúme do passado do outro, dos seus relacionamentos anteriores, e vive imaginando detalhes sobre fatos verdadeiros ou não.

O que o ciumento quer é o controle total e absoluto dos sentimentos, da atenção e do comportamento em geral do outro. 

O outro passa por situações vexatórias e bizarras, isso quando não impera a violência. 

Quantos crimes passionais devem sua origem ao ciúme doentio? 

Quantos casos de mulheres que se sujeitam à violência doméstica por depender emocionalmente ou economicamente do parceiro?

Ciúme não é amor. 

Pode estar relacionado a amor, mas a um amor que está doente. 

É um sentimento profundamente egoísta que envolve um medo insuportável de perder o parceiro para outra pessoa. 

Mesmo que essa pessoa só exista na imaginação do ciumento.  

O ciumento é alguém com a autoestima baixíssima, que não confia em si e nos seus sentimentos. 

Julga o outro pelos seus pensamentos mórbidos.

O ciúme, assim como outros sentimentos como raiva, mágoa, inveja, desencadeia uma série de doenças. 

Essas doenças podem se manifestar já nesta encarnação ou acompanhar o espírito imortal até uma próxima oportunidade na matéria para expurgar essas energias negativas, esse lixo mental e emocional.

É importante que o ciumento e sua vítima se conscientizem da necessidade de ajuda. 

Parece claro que, além da própria personalidade desajustada do ciumento, há interferência de espíritos obsessores nessas situações. 

Mas de nada adianta tratamento desobsessivo ou ajuda profissional se não houver o propósito firme de uma reforma íntima urgente.  

Só com a vontade real de se ajudar, de colaborar consigo mesmo, pode ser efetivada uma melhoria significativa. 

Isso vale para o ciumento e também para o seu parceiro, que é vitimado pelo seu ciúme. 

Nunca é demais lembrar que ninguém é vítima por acaso. 

O acaso não existe. 

Tudo o que nós colhemos é o que um dia nós plantamos…