Mostrando postagens com marcador Dafine Cabral Ferrone. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Dafine Cabral Ferrone. Mostrar todas as postagens

segunda-feira, 19 de outubro de 2015

Deixe a Janela Aberta


Deixe a Janela Aberta


Que seu feriado seja muito bem !

Deixe a janela aberta  
para deixar o vento entrar
sentir um leve roçar no rosto
foi um beijo que alguém mandou.

Olhando para o lado de fora
vi patinhos alegremente a nadar
brincando num lago cristalino
comemorando o banho de chuva.

Chuva fininha caindo
levantando o cheiro de terra molhada
cortinas floridas açoitadas pelo vento
parecendo bailarinas dançando.

Folhas secas indo embola
enquanto que outras se banhavam 
lavando toda a poeira
transformando-se em verde esmeralda.

As árvores balançam ao vento
num ritmo frenético e alucinante
estavam felizes e brilhantes
absorvendo a água da vida.


Sempre que estiver triste
a janela eu vou abrir
só para receber o beijo
que certamente virá com o vento.

Dafine Cabral Ferrone

Minha Infância


Minha Infância

Na Fazenda Vista Alegre, foi lá onde nasci e, com meus pais e meus cinco irmãos, que eram dez, comigo formavam onze, cinco homens, seis mulheres.

Minhas avós moravam perto e nos queriam muito bem, reuníamos em família, Oh !

Como isto era bom, contavam estórias à beira da fogueira até o dia amanhecer; na casa dos meus tios Ricardo e Maria, onde a minha avó Joana levava de vez em quando, era muito divertido.

Tomávamos banho no rio de águas limpas e cristalinas, no pomar tinha frutos de várias qualidades:-
- Laranjas,
- Goiabas, 
- Mangas, 
- Mamão,,
- Abacate e muitas outras.

Uma horta bem cercadinha para as galinhas não entrarem.

Verduras bem fresquinhas para nos alimentar, leite fresco no curral, sem medo daquilo nos causar mal, carne de boi abatido e cuidado por meu pai, os frangos, todos criados por ali.

Já ia me esquecendo de um prato bem legal, um frango ao molho pardo com angu de milho verde, colhido lá no quintal, um jardim bem cuidado pela minha mãe, um varal de roupas bem limpinhas, chamava a atenção das pessoas que  passavam naquele Feliz rincão.

Como a vida era doce no tempo de infância.

Dafine Cabral Ferrone