Mostrando postagens com marcador Cirilo Veloso Moraes. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Cirilo Veloso Moraes. Mostrar todas as postagens

quarta-feira, 6 de dezembro de 2017

Amanhã pode ser tarde demais…


 
Amanhã pode ser tarde demais…

 

Ontem?…

Isso faz tempo!…

Amanhã?…

Não nos cabe saber…

Amanhã pode ser muito tarde

Para você dizer que ama,

Para você dizer que perdoa,

Para você dizer que desculpa,

Para você dizer que quer tentar de novo…

Amanhã pode ser muito tarde

Para você pedir perdão,

Para você dizer:-
- Desculpe-me, o erro foi meu!…

O seu amor, amanhã, pode já ser inútil;

O seu perdão, amanhã, pode já não ser preciso;

A sua volta, amanhã, pode já não ser esperada;

A sua carta, amanhã, pode já não ser lida;

O seu carinho, amanhã, pode já não ser mais necessário;

O seu abraço, amanhã, pode já não encontrar outros braços…

Porque amanhã pode ser muito…muito tarde!

Não deixe para amanhã para dizer:-
- Eu amo você!

Estou com saudades de você!

Perdoe-me!

Desculpe-me!

Esta flor é para você!

Você está tão bem!…

Não deixe para amanhã

O seu sorriso,

O seu abraço,

O seu carinho,

O seu trabalho,

O seu sonho,

A sua ajuda…

Não deixe para amanhã para perguntar:-
- Por que você está triste?

O que há com você?

Ei!…

Venha cá, vamos conversar…

Cadê o seu sorriso?

Ainda tenho chance?…

Já percebeu que eu existo?

Por que não começamos de novo?

Estou com você. 

Sabe que pode contar comigo?

Cadê os seus sonhos? 

Onde está a sua garra?…

Lembre-se:-
- Amanhã pode ser tarde…muito tarde!

Procure. 

Vá atrás! 

Insista! 

Tente mais uma vez!

Só hoje é definitivo!

Amanhã pode ser tarde…muito tarde!..

Comece agora… HOJE… Neste instante… e não AMANHÃ…

Não se esqueça de lembrar de tudo que você vai fazer hoje, porque você jamais saberá se amanhã estará aqui… 

E como você consertará seus desacertos?

Esta mensagem trata justamente do que sempre achamos que não é necessário fazer agora. 

Deixamos, na maioria da vezes, para mais tarde. 

Sempre esquecemos que o que não nos pertence é justamente o “mais tarde”, o “amanhã”, “o minuto seguinte”.

Imaginamos que haverá um novo dia, um novo amanhecer para vivermos, e, todos as coisas que poderíamos ter feito ainda hoje, ficam para depois… 

Mas esse “depois” ou esse “amanha” pode nunca mais vir.

“Não presumas do dia de amanhã, porque não sabes o que ele trará“. 
(Provérbios 27:1). 




domingo, 11 de novembro de 2012

Saudade dói.





Trancar o dedo numa porta dói.

Bater com o queixo no chão dói.

Torcer o tornozelo dói.

Um tapa, um soco, um pontapé, doem.

Dói bater a cabeça na quina da mesa,

Dói morder a língua, dói cólica, cárie e pedra no rim.

Mas o que mais dói é a saudade.

Saudade de um irmão que mora longe.

Saudade de uma cachoeira da infância.

Saudade do gosto de uma fruta que não se encontra mais.

Saudade do pai que morreu, do amigo imaginário que nunca existiu.

Saudade de uma cidade.

Saudade da gente mesmo, que o tempo não perdoa.

Doem essas saudades todas.

Mas a saudade mais dolorida é a saudade de quem se ama.

Saudade da pele, do cheiro, dos beijos.

Saudade da presença, e até da ausência consentida.

Você podia ficar na sala e ela no quarto, sem se verem, mas sabiam-se lá.

Você podia ir para o dentista e ela para a faculdade, mas sabiam-se onde.

Você podia ficar o dia sem vê-la, ela o dia sem vê-lo, mas sabiam-se amanhã.

Contudo, quando o amor de um acaba, ou torna-se menor, ao outro sobra uma saudade que ninguém sabe como deter.

Saudade é basicamente não saber.

Não saber mais se ela continua fungando num ambiente mais frio.

Não saber se ele continua sem fazer a barba por causa daquela alergia.

Não saber se ela ainda usa aquela saia.

Não saber se ele foi na consulta com o dermatologista como prometeu.

Não saber se ela tem comido bem por causa daquela mania de estar sempre ocupada,

Se ele tem assistido as aulas de inglês,

Se aprendeu a entrar na Internet e encontrar a página do Diário Oficial,

Se ela aprendeu a estacionar entre dois carros,

Se ele continua preferindo Skol,

Se ela continua preferindo suco,

Se ele continua sorrindo com aqueles olhinhos apertados,

Se ele continua cantando tão bem,

Se ela continua adorando o Mac Donald´s,

Se ele continua amando,

Se ela continua a chorar até nas comédias.

Saudade é não saber mesmo!

Não saber o que fazer com os dias que ficaram mais compridos,

Não saber como encontrar tarefas que lhe cessem o pensamento,

Não saber como frear as lágrimas diante de uma atitude de indiferença,

Não saber como vencer a dor de um silêncio que nada preenche.

Saudade é não querer saber se ela está com outro, e ao mesmo tempo querer.

É não saber se ele está feliz, e ao mesmo tempo perguntar a todos os amigos por isso…

É não querer saber se ele está mais magro, se ela está mais bela.

Saudade é nunca mais saber de quem se ama, e ainda assim doer.

Saudade é isso que senti enquanto estive escrevendo e o que você, provavelmente, está sentindo agora depois que acabou de ler…”

Saudades

Martha Medeiros


 Cirilo Veloso Moraes

Agradeça a Deus a benção da vida !





Todas as manhãs, agradeça a Deus a bênção da vida. 
 
Se você não tem o hábito de orar, formule pensamentos de serenidade e otimismo, por alguns momentos, antes de iniciar suas atividades. 

Levante-se com calma. 

Guarde para com tudo e para com todos a disposição de cooperar para o bem. 

Antes de sair para a execução de suas tarefas, lembre-se de que é preciso abençoar a vida para que a vida nos abençoe.

A todos um excelente início de semana.


Cirilo Veloso Moraes



sábado, 10 de novembro de 2012




Recebi por e-mail uma “piada engraçada”. 

Ou seria o retrato de uma realidade absurda, mas comum no cenário político brasileiro? 

Bem, como hoje é sexta-feira, relaxemos (o difícil é gozar) com essa “piada” sobre licitação à moda brasileira, ou melhor, “o jeitinho brasileiro” de sempre levar vantagem em tudo na vida não importando os meios para a consecução desse fim.

O prefeito de uma cidade queria construir uma ponte.

Chamou três empreiteiros – um japonês, um americano e um brasileiro – para ouvir ele mesmo as propostas.

- Faço por US$ 3 milhões – disse o japonês:-
- Um pela mão-de-obra.

- Um pelo material.

- E um para meu lucro.


- Faço por US$ 6 milhões – propôs o americano:-
- Dois pela mão-de-obra.


- Dois pelo material.


- E dois para mim… mas o serviço é de primeira!

- Faço por US$ 9 milhões – disse o brasileiro.
 - Nove paus? – espantou-se o prefeito. 

 É muito dinheiro! 

Por que tanto?

- Três para mim.

- Três para você.

- E três para o japonês fazer a obra.

- Negócio fechado! – respondeu o prefeito.
A corrupção é mesmo um mal cada vez mais comum nos dias de hoje. 

Infelizmente as pessoas estão se acostumando com ela. 

E você (você mesmo!), é honesto ou quer na verdade “uma fatia do bolo”?



Envelhecer é um prêmio




Ele pergunta:-
- When the heck did we get old?
Ela responde:-
- Hell, I’ve always been old.

You know what, though? I don’t mind.

I mean, if my muscles ache, it’s ’cause I’ve used them.

If it’s hard for me to walk up them steps now, it’s ’cause I walked up them every night to lay next to man who loved me.

I got a few wrinkles here and there, but I’ve laid under thousands of skies on sunny days, yeah.

I look and feel this way, well, ’cause I drank and I smoked, I lived and I loved, and danced, sang, sweat and screwed my way through a pretty dammed good life, if you ask me.

Getting old ain’t bad.

Getting old, that’s earned.
*****
Traduzindo… 
Quando foi que a gente envelheceu?

 Eu sempre fui velha.

 E quer saber de uma coisa?

 Não me importo.

 Sabe, se meus músculos doem é porque os usei.

Se é difícil para mim subir as escadas agora, é porque as subi todas as noites para dormir com quem me amava.

Tenho umas rugas aqui e ali, mas já dormi sob milhares de céus ensolarados.


Minha aparência é esta, bem, porque bebi e fumei, vivi e amei, dancei, cantei, suei e transei o quanto pude nesta vida maravilhosa, se quer saber.

Não é ruim envelhecer.

Envelhecer é um prêmio.
*****
Envelhecer é mesmo um prêmio, mas para quem realmente vive a vida, e não para quem apenas “vai durando”.

Então, a dica desta segunda é…

Viva a vida! 

Assim, “mais tarde” sentirá que ter vivido valeu a pena.


 Cirilo Veloso Moraes


sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Ligações Eternas






Depois de um de meus seminários de treinamento, uma participante me contou uma história maravilhosa.

Desde menina, quando deixava pender a mão sobre a beirada da cama, outra mão afetuosa segurava a sua e ela se sentia tranquilizada, por mais ansiosa que estivesse. 

Muitas vezes, quando sua mão acidentalmente pendia para fora da cama e o toque da outra mão a surpreendia, ela, num reflexo, jogava a cabeça para trás e isso punha fim ao contato.

Ela sempre sabia quando procurar a mão a fim de sentir-se tranquilizada. 

Naturalmente, não havia forma física alguma em torno ou embaixo da cama.

Ao crescer, a mão a acompanhou. 

Casou-se, mas nunca falou ao marido a respeito dessa experiência, por achá-la infantil.

Quando ficou grávida do primeiro filho, a mão desapareceu. 

Ela sentiu falta de sua companhia afetuosa e familiar. 

Não havia outra mão que segurasse a sua daquela mesma maneira cheia de amor.

O bebê nasceu, uma linda menina. 

Pouco depois do nascimento, estava deitada na cama com a filha, quando esta lhe segurou a mão. 

Um forte e súbito reconhecimento daquele antigo toque inundou-lhe a mente e o corpo.

O seu protetor retornara. 

Ela chorou de felicidade, sentindo uma grande onda de amor e uma conexão que sabia existir muito além do mundo físico.

Excerto do Livro “Só o amor é real“, de Brian Weiss.

 Cirilo Veloso Moraes

Feng Shui interior





A bagunça é inimiga da prosperidade. 

Ninguém está livre da desorganização. 

A bagunça forma-se sem que se perceba e nem sempre é visível. 

A sala parece em ordem, a cozinha também, mas basta abrir os armários para ver que estão cheios de inutilidades.

De acordo com o Feng Shui Interior – uma corrente do Feng Shui que mistura aspectos psicológicos dos moradores com conceitos da tradicional técnica chinesa de harmonização de ambientes – bagunça provoca cansaço e imobilidade, faz as pessoas viverem no passado, engorda, confunde, deprime, tira o foco de coisas importantes, atrasa a vida e atrapalha relacionamentos. 

Para evitar tudo isso fique atento às
Sete regras para domar a bagunça:- 

1. Jogue fora o jornal de anteontem.

2.
Somente coloque uma coisa nova em casa quando se livrar de uma velha.

3.
Tenha latas de lixo espalhadas nos ambientes, use-as e limpe-as diariamente.

4.
Guarde coisas semelhantes juntas; arrume roupas no armário de acordo com a cor e fique só com as que utiliza mesmo.

5.
Toda sexta-feira é dia de jogar papel fora.

6.
Todo dia 30, por exemplo, faça limpeza geral e use caixas de papelão marcadas:-
- lixo, 
- consertos, 
- reciclagem, em dúvida, 
- presentes, 
- doação. 

Após enchê-las, dê destino.

7.
Organize devagar. 

Comece por gavetas e armários e depois escolha um cômodo; faça tudo no seu ritmo e observe as mudanças acontecendo na sua vida.

Veja agora uma lista de atitudes pessoais capazes de esgotar as nossas energias

Conheça cada uma dessas ações para evitar a ‘crise energética pessoal’.

A) Maus hábitos, falta de cuidado com o corpo > Descanso, boa alimentação, hábitos saudáveis, exercícios físicos e o lazer são sempre colocados em segundo plano. 

A rotina corrida e a competitividade fazem com que haja negligência em relação a aspectos básicos para a manutenção da saúde energética.

B) Pensamentos obsessivos
Pensar gasta energia e todos nós sabemos disso. 

Ficar remoendo um problema cansa mais do que um dia inteiro de trabalho físico. 

Quem não tem domínio sobre seus pensamentos – mal comum ao homem ocidental, torna-se escravo da mente e acaba gastando a energia que poderia ser convertida em atitudes concretas, além de alimentar ainda mais os conflitos. 

Não basta estar atento ao volume de pensamentos, é preciso prestar atenção à sua qualidade. 

Pensamentos positivos, éticos e elevados podem recarregar as energias, enquanto o pessimismo consome energia e atrai mais negatividade para nossas vidas.

C) Sentimentos tóxicos
Choques emocionais e raiva intensa também esgotam as energias, assim como ressentimentos e mágoas nutridos durante anos seguidos. 

Não é à toa que muitas pessoas ficam estagnadas e não são prósperas. 

Isso acontece quando a energia que alimenta o prazer, o sucesso e a felicidade é gasta na manutenção de sentimentos negativos. 

Medo e culpa também gastam energia, e a ansiedade descompassa a vida. 

Por outro lado, os sentimentos positivos, como a amizade, o amor, a confiança, o desprendimento, a solidariedade, a auto-estima, a alegria e o bom-humor recarregam as energias e dão forças para empreender nossos projetos e superar os obstáculos.

D) Fugir do presente
As energias são colocadas onde a atenção é focada. 

O homem tem a tendência de achar que no passado as coisas eram mais fáceis:-
‘Bons tempos aqueles!’, costumam dizer. 

Tanto os saudosistas, que se apegam às lembranças do passado, quanto aqueles que não conseguem esquecer os traumas, colocam suas energias no passado. 

Por outro lado, os sonhadores ou as pessoas que vivem esperando pelo futuro, depositando nele sua felicidade e realização, deixam pouca ou nenhuma energia no presente. 

E é apenas no presente que podemos construir nossas vidas.

E) Falta de perdão
Perdoar significa soltar ressentimentos, mágoas e culpas. 

Libertar o que aconteceu e olhar para frente. 

Quanto mais perdoamos, menos bagagem interior carregamos, gastando menos energia ao alimentar as feridas do passado. 

Mais do que uma regra religiosa, o perdão é uma atitude inteligente daquele que busca viver bem e quer seus caminhos livres, abertos para a felicidade. 

Quem não sabe perdoar aos outros e a si mesmo, fica ‘energeticamente obeso’, carregando fardos passados.

F) Mentira pessoal
Todos mentem ao longo da vida, mas para sustentar as mentiras muita energia é gasta. 

Somos educados para desempenhar papéis e não para sermos nós mesmos:-
- a mocinha boazinha, 
- o machão, 
- a vítima, 
- a mãe extremosa, 
- o corajoso, 
- o pai enérgico, 
- o mártir e o intelectual. 

Quando somos nós mesmos, a vida flui e tudo acontece com pouquíssimo esforço.

G) Viver a vida do outro
Ninguém vive só e por meio dos relacionamentos interpessoais evoluímos e nos realizamos, mas é preciso ter noção de limites e saber amadurecer também nossa individualidade. 

Esse equilíbrio nos resguarda energeticamente e nos recarrega. 

Quem cuida da vida do outro, sofrendo seus problemas e interferindo mais do que é recomendável, acaba não tendo energia para construir sua própria vida. 

O único prêmio, nesse caso, é a frustração.

H) Bagunça e projetos inacabados
A bagunça afeta muito as pessoas, causando confusão mental e emocional. 

Um truque legal quando a vida anda confusa é arrumar a casa, os armários, gavetas, a bolsa e os documentos, além de fazer uma faxina no que está sujo. 

À medida que ordenamos e limpamos os objetos, também colocamos em ordem nossa mente e coração. 

Pode não resolver o problema, mas dá alívio. 

Não terminar as tarefas é outro ‘escape’ de energia. 

Todas as vezes que você vê, por exemplo, aquele trabalho que não concluiu, ele lhe ‘diz’ inconscientemente:-
‘Você não me terminou! 

Você não me terminou!’ 

Isso gasta uma energia tremenda. 

Ou você a termina ou livre-se dele e assuma que não vai concluir o trabalho. 

O importante é tomar uma atitude. 

O desenvolvimento do auto-conhecimento, da disciplina e da ‘terminação’ fará com que você não invista em projetos que não serão concluídos e que apenas consumirão seu tempo e energia.

I) Afastamento da natureza
A natureza, nossa maior fonte de alimento energético, também nos limpa das energias estáticas e desarmoniosas. 

O homem moderno, que habita e trabalha em locais muitas vezes doentios e desequilibrados, vê-se privado dessa fonte maravilhosa de energia.

A competitividade, o individualismo e o estresse das grandes cidades agravam esse quadro e favorecem o vampirismo energético, onde todos sugam e são sugados em suas energias vitais. 

Atitudes erradas jogam energia pessoal no lixo. 

Posicionar os móveis de maneira correta, usar espelhos para proteger a entrada da casa, colocar sinos de vento para elevar a energia ou ter fontes d’água para acalmar o ambiente, são medidas que se tornarão ineficientes se quem vive nesse espaço não cuidar da própria energia. 

Portanto, os efeitos positivos da aplicação do Feng Shui nos ambientes estão diretamente relacionados à contenção da perda de energia das pessoas que moram ou trabalham no local. 

O ambiente faz a pessoa, e vice-versa. 

A perda de energia pessoal pode ser manifestada de várias formas, tais como:-
falha de memória (o famoso ‘branco’); 
- cansaço físico; sono deixa se ser reparador; 
- surgimento de doenças degenerativas e psicossomáticas; 
- o crescimento pessoal, a prosperidade e a satisfação diminuem; 
- os talentos não se manifestam mais por falta de energia; 
- o magnetismo pessoal desaparece; 
- medo constante de que o outro o prejudique, aumentando a competição, o individualismo e a agressividade, etc. 

Para combater as energias negativas preste mais atenção no Feng Shui interior. 

“Arrume-se” por completo (interior e exteriormente) e sua vida fluirá de uma forma natural e harmoniosa.



*Recebido por e-mail. Diversas vezes alterado por mim.



quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Alerta:- Morri, E Agora ?





Sentia dores, estava inquieto no leito daquele hospital moderno e luxuoso. 

A família me fazia companhia, eles estavam tristes, abatidos e lagrimosos. 

Não dormia tranquilo, meu sono era agitado e tinha pesadelos, nos quais escutava vozes me dizendo impropérios. 

Acordei e não abri os olhos; escutei meu filho e meu genro conversando baixinho. 

- Temos que tomar todas as providências. 

Seu pai, pelo que nos dizem os médicos, irá falecer logo. 

Temos que tirar o dinheiro de seu nome, até mesmo, fechar aquelas contas bancárias. 

- Você tem razão, vou agora mesmo falar com mamãe, ela tem conta conjunta com ele. 

Com certeza minha mãe nos dará autorização para fecharmos aquelas contas e colocarmos o dinheiro no meu e no seu nome. 

É mais seguro!

Magoei-me, porém eles estavam fazendo o que eu sempre fizera:-
- sendo práticos. 

Os dois tinham razão. 

Aquele dinheiro não deveria continuar no meu nome. 

Tremi de medo. 

Eles falaram que estava morrendo. 

E pela primeira vez, indaguei-me o que seria morrer. 

Havia frequentado, pelo social, para arrecadar votos, muitas igrejas, templos, e ouvido vários sermões, aos quais, infelizmente, não dera muita atenção. 

Mas algumas coisas do que ouvira, vieram naquele instante a minha mente:-
- “Eu acabaria com a morte?”. 

Ao pensar nesse fato, apavorei-me. 

Acho que ninguém quer ser extinto. 

Creio que nada se acaba, até pela lei da natureza, tudo se transforma, e comecei a pensar:-
- “Céu ou inferno?” 

Prefiro que não existam, senão irei com certeza para o inferno. 

- “Dormirei até o julgamento?” 

- Também não gostei dessa teoria. 

- Se houver uma sentença, por justiça, não me darei bem. 

- “Desencarnarei, como dizem os espíritas? 

- Se assim for, no Além terei comigo somente os atos que fiz, os bons e os maus.” 

Tinha dinheiro que sustentava o meu luxo. 

A família e os amigos, ali ao meu lado, esperavam minha morte. 

Somente restavam-me as obras, essas iriam comigo. 

Abri os olhos, os dois sorriram para mim, e meu filho disse:-
- Papai, o senhor ficará bem! 

Mas estou preocupado. 

Será que não é prudente tirarmos o dinheiro de suas contas bancárias?

- Sim – respondi com dificuldade. 

– Faça, filho, o que for melhor. 

Mas não deixe sua mãe sem nada. 

- Claro que não, papai. 

Mamãe tem muitos imóveis em seu nome e os senhores são casados com separação de bens. 

Ele saiu e meu genro ficou ao meu lado. 

Comecei a delirar. 

Via vultos, ouvia algumas risadas, e fui piorando. 

- Ele morreu! – ouvi do médico. 

Choros e risadas. 

Minha esposa e filha estavam ao meu lado chorando. 

- Meu pai morreu! 

Que tristeza!

- Fiquei viúva! 

Que será de mim sem ele? 

Como cuidar dos negócios?

“Morri! 

Meu Deus! 

E agora?” 

“Ficará aí para ver e ouvir outros hipócritas como você” – falou um vulto, gargalhando. 

Que sensação estranha! 

Senti a equipe médica desligar os aparelhos e tirar as sondas. 

Meus familiares se afastaram,  fui levado para outro local. 

Limparam-me, colocaram-me outra roupa e me maquiaram. 

Depois me acomodaram numa urna luxuosa, com muitas flores. 

Sentia, via, pensava, escutava, mas não me mexia ou falava. 

E a todo instante me indagava cada vez mais aterrorizado:- - “E agora?”. 

E os acontecimentos vieram. 

Fui levado ao velório. 

Que horror! 

Os familiares chorosos, vestidos de luto, discretos, comportavam-se como a sociedade exigia. 

Amigos e mais flores foram chegando. 

Escutei muitos comentários. 

Poucos faziam orações. 

Agiam como eu quando ia a velórios. 

Várias conversas, pessoas que havia tempos não se viam, falavam de tudo:-
- negócios, esportes, mulheres, fofocas e muito sobre mim. 

Infelizmente, não mentiam. 

Minha esposa comportava-se com dignidade. 

Parecia que adivinhava o que alguns diziam:-
- “Fora traída”. 

Tive muitas amantes. 

Os filhos não sentiam muito, sempre fora um pai distante. 

Dinheiro e política sempre vieram em primeiro lugar. 

Foi um horror! 

Via e ouvia tudo. 

Apelei mentalmente e pedi:-
- “Deus! 

- Misericordioso Pai, ajude-me!”. 

“Quantos lhe pediram por Deus! 

Você os atendeu? 

Ficará aqui e verá tudo!” 

Notei então, que três vultos estranhos estavam do lado de trás do meu caixão, observando-me, e fora um deles quem falara. 

Ouvi desesperado que estava na hora do enterro. 

“E agora?” – perguntei de novo com muita aflição. 

Fecharam a tampa. 

Estranho, vi-me dentro e fora da urna funerária. 

Discursos. 

Quanta hipocrisia e mentiras! 

Colocaram o caixão no túmulo luxuoso com muitas coroas deflores. 

Todos se afastaram. 

Um dos vultos me disse:-
- Agora terá a resposta para o que tanto indaga. 

Verá o que é de fato a morte para você que é ladrão e corrupto! 

Ficará aí dias junto do corpo de carne que tanto cultuou. 

Aproveite para pensar no que fez de errado!” 

O escuro, o silêncio e o nada. 

Não sei explicar como, pois não os via ou ouvia, mas sabia que aqueles três vultos continuavam por perto, vigiando-me.

 Apavorei-me com o fato de estar ali preso. 

Achei que iria enlouquecer. 

Somente tinha a certeza de que de fato morrera. 

Mas que continuava vivo! 

Foi apavorante. 

Estava sozinho. 

A família, quando terminou a cerimônia do sepultamento, foi embora. 

Estavam cansados e pelas suas feições, estavam ansiosos para que tudo terminasse. 

Amigos… acho que poderia tachar de amigos somente uns três, os quais não podiam fazer mais nada por mim. 

O resto eram conhecidos, companheiros e até inimigos disfarçados. 

Dinheiro, – lutei tanto para tê-lo, e o que ele me deu? 

Uma urna de luxo, flores e um túmulo de mármore. 

E naquele momento a riqueza material não me valia para nada. 

Não vou intensificar o horror que passei. 

Vermes me comendo, dores, frio, sede, fome e muito medo.

 Estava enlouquecendo. 

Padeci muito!

- Vem! 

Escutei uma voz e alguém me puxou. 

Fora do caixão, sentei em cima do túmulo. 

Consegui ver os vultos, eram três homens e um deles falou:-
- Você merecia ficar aí até seu corpo carnal virar pó. 

Mas o chefe quer julgá-lo. 

Vamos! 

Pegaram-me pelos braços, saíram comigo do cemitério. 

Estava confuso, senti um certo alívio pelo ar que batia no meu rosto.

Chegamos a um local estranho e me deixaram num salão. 

Senti muito medo. 

Eu, acostumado a mandar, receber agrado e elogios, estava sendo humilhado e tratado como um ser desprezível. 

Vi então uma cena aterrorizante. 

Era um julgamento conjunto de pessoas como eu, mortas-vivas. 

Para julgar, estavam ali um homem e uma mulher. 

Outro homem falava sobre os julgados e o que eles haviam feito. 

Chegou a minha vez. 

- Você foi político! 

A lista de seus erros e pecados é grande! 

 Gostava de orgias! 

Mulheres lindas e noites de farras! 

Disse muitas mentiras! 

Enganou o povo já tão sofrido. 

Recebeu dinheiro para fazer favores, etc. 

De fato, a lista era grande e tudo verdade. 

Fui condenado. 

- Será escravo! 

Chega de ser servido! 

Vai aprender a trabalhar! 

Colocaram um aro de ferro em meu pescoço e fiquei preso a uma corrente. 

 Um homem me puxou. 

Começou para mim um longo período de muito sofrimento e humilhação. 

Gargalhando, um grupo de homens de aspecto maldoso, aproximou-se, despiu-me, deixando-me somente de calça, bateram-me muito, cuspiram em mim e xingaram-me. 

Sabia que havia morrido. 

Ou melhor, que havia desencarnado. 

Meu corpo físico estava lá no cemitério virando pó e meu espírito vivo. 

Ali sofri horrores. 

Foram muitos anos de padecimento. 

Antônio Carlos me pediu para não narrar tudo o que passei senão o relato ficaria extenso, pois não teve um dia no umbral que não sofri, sempre fui humilhado e maltratado. 

Eles riam do meu padecimento. 

– Por que reclama? – diziam meus carrascos. 

– Você se importou com as pessoas que sofriam? 

O dinheiro que roubou, que pegou indevidamente não foi causa de sofrimentos a outros? 

Certo dia, comecei a achar que agira errado. 

Que vivera encarnado enganando e enganado. 

Meu choro passou a ser diferente e passei a ajudar os companheiros de infortúnio. 

Recordei-me de alguns atos bons que fizera, as esmolas que dera, favores que prestara e mesmo os que foram realizados por interesse. 

Nesses momentos sentia um pouquinho de alívio. 

Lembrei-me de Deus de modo diferente, como um Pai, o qual antes desprezara e que agora sentia falta. 

O remorso me fez ver que era merecido meu sofrimento. 

Abusara dos prazeres, não seguira nenhuma religião e sentia falta de uma crença. 

Sabia que muitos outros políticos sofriam muito mais do que eu. 

Os que foram muito desonestos e corruptos padeciam ali no umbral, de forma pior do que se fosse no inferno, se esse existisse. 

Muitos ficavam presos na caverna dos horrores, num buraco escuro e fétido sendo torturados e humilhados.

Um dia, um moço aproximou-se de mim, abriu o aro do meu pescoço com facilidade e me disse:-
 – Vou tirá-lo daqui, siga-me quieto! 

Saímos daquela cidade, paramos em frente de um veículo, entramos nele e fui levado a um hospital. 

Lá, fui tratado com dignidade, bondade e me recuperei.

 Muitos desencarnados ao passarem pelo que passei, enlouquecem, tornam-se débeis, porém eu tive consciência e muito sofri. 

Padeço ainda, não consigo esquecer o que fiz de errado, sinto remorso, e esse sentimento me cobra, mas também me faz ter vontade de acertar. 

Mas o que mais sinto é ver meus familiares seguirem o mau exemplo que dei. 

Com certeza irão passar e sofrer o que sofri. 

E não posso fazer nada. 

Poderia até tentar, mas eles não acreditariam. 

Para minha família morri e acabei. 

Penso que seria bem mais fácil morrer e acabar. 

Mas não é assim. 

Foi longo o tratamento com aprendizado que recebi.

Sei de pessoas honradas e idealistas que foram e são políticas. 

E àqueles a quem muito foi dado e souberam usar, dignos serão de receber mais. 

E espíritos que passam por essa prova e trabalham se dedicando com amor à arte de governar são vencedores, eu os admiro. 

Sei que é difícil ter dinheiro e poder. 

Mas se muitos aprenderam a usar sem abusar, outros podem seguir seus bons exemplos. 

Para mim, foi apavorante defrontar com a desencarnação. 

Não com o ato em si, mas com as consequências de meus erros. 

Aprendi com a dor. 

E tenho um propósito de colocar em prática esses ensinamentos. 

Quero reencarnar para ter a bênção do esquecimento e de um recomeço. 

Desejo esquecer o que fiz de errado e tentar fazer o certo. 

Tenho orado muito para ser honesto, anseio por ter essa virtude e provar a mim mesmo que posso ser uma pessoa de bem.

Explicação de Antônio Carlos

É de fato na hora da desencarnação que temos as companhias do plano espiritual às quais nos ligamos. 

Esse convidado não quis se identificar. 

 Denominações são passageiras. 

Nos seus últimos dias encarnado, escutava os desencarnados que esperavam a morte do seu corpo físico. 

De fato, eles fizeram guarda no cemitério para que ele não saísse do túmulo e eles o perdessem. 

O julgamento que ele narrou, infelizmente é muito realizado em diversos lugares do umbral. 

André Luiz, através da mediunidade de Chico Xavier, no seu livro “Libertação”, relata-nos um desses julgamentos com muitos detalhes. 

Pedi que ele não descrevesse seus padecimentos, porque esse amigo está ainda em tratamento e fica triste e amargurado quando recorda o que passou. 

Realmente, foi muito difícil. 

Essas sentenças acontecem porque há no umbral os que se denominam justiceiros e os que se sentem culpados. 

São julgados os que têm dentro de si, em suas consciências, atos errados. 

Isso não acontece com pessoas que não cometeram ações más. 

Muitos perguntam:-
- “Por que os espíritos bons não socorrem todos os que sofrem?”. 

Muitos dos que desprezam as lições que a vida oferece para aprender, recebem a dor, que tenta ensiná-los, impulsioná-los a caminhar. 

Não basta pedir somente para ficar livre do sofrimento. 

Agir assim é como não querer a ressaca, o sofrimento ocasionado pela reação, e sim querer continuar no vício, na prática dos erros. 

Para ser socorrido tem que se fazer receptivo, pelo arrependimento sincero, com vontade de melhorar e se puder voltar no tempo, agir de outra forma. 

Esse convidado foi socorrido quando se modificou, arrependeu-se, reconhecendo seus erros e passou a ajudar outros desencarnados que sofriam mais do que ele. 

Socorristas vão a todas as partes do umbral, auxiliando. 

Os que se sentem enlouquecidos e débeis são socorridos quando esses abnegados servos do bem sentem que eles querem se modificar ou que a dor foi persistente e que a lição pode ter sido assimilada. 

Os imprudentes são muitos. 

Os que querem ser servidos também. 

Resta para serem socorristas os prudentes e trabalhadores. 

A messe é grande, os servos são poucos, disse-nos Jesus, e infelizmente nada ainda se modificou. 

Poderíamos mudar se todos quiséssemos servir…

Livro “Morri. E agora?”
Vera Lúcia Marinzeck de Carvalho
Espírito Antônio Carlos.