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sexta-feira, 12 de abril de 2013

Palavras aos Doentes



Palavras aos Doentes


Toda enfermidade do corpo é processo educativo para a alma.

Receber, porém, a visitação benéfica entre manifestações de revolta é mesmo que recusar as vantagens da lição, rasgando o livro que no-la transmite.

A dor física, pacientemente suportada, é golpe de buril divino realizando o aperfeiçoamento espiritual.

Tenho encontrado companheiros a irradiarem sublime luz do peito, como se guardassem lâmpadas acesas dentro do tórax. 

Em maior parte, são irmãos que aceitaram, com serenidade, as dores longas que a Providência lhes destinou, a benefício deles mesmos.

Em compensação, tenho sido defrontado por grande número de ex-tuberculosos, em lamentável posição de desequilíbrio, afundados muitos deles em charcos de treva, porque a moléstia lhes constituiu tão somente motivo à insubmissão.

O doente desesperado é sempre digno de piedade, porque não existe sofrimento sem finalidade de purificação e elevação.

A enfermidade ligeira é aviso.

A queda violenta das forças é advertência.

A doença prolongada é sempre renovação de caminho para o bem.

A moléstia incurável no corpo é reajustamento da alma eterna.

Todos os padecimentos da carne se convertem, com o tempo, em claridade interiores, quando o enfermo sabe manter a paciência, aceitando o trabalho regenerativo por bênção da Infinita Bondade.

Quem sustenta a calma e a fé nos dias de aflição, encontrará a paz com brevidade e segurança, porque a dor, em todas as ocasiões, é a serva bendita de Deus que nos procura, em nome d’Ele, a fim de levar a efeito, dentro de nós, o serviço da perfeição que ainda não sabemos realizar.

Néio Lúcio

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

O Amigo Sublime




É sempre o amigo sublime.

Educa sem ferir-nos.


Diverte, edificando-nos o caráter.


Revela-nos o passado e prepara-nos, diante do porvir.


Repete-nos o que Sócrates ensinou nas praças de Atenas.


Descobre-nos ao olhar maravilhado as civilizações que passaram. 
O Egito resplandecente dos faraós, a Grécia dos filósofos e artistas, a Jerusalém dos hebreus, desfilam ante a nossa imaginação, ao seu toque espiritual.

Conta-nos o que realizou Moisés, o grande legislador.


Lembra-nos a palavra de Platão e Aristóteles.


Junto dele, aprendemos quanto sofreram nossos antepassados, na
conquista do bem-estar de que gozamos presentemente.

Descreve-nos a inutilidade das guerras nascidas do ódio que

devastaram o mundo. 
Aconselha-nos quanto a sementeira de tranquilidade e alegria. 

Ajuda-nos no entendimento de nós mesmos e na compreensão de nossos vizinhos. 

Dá-nos coragem para o trabalho, e humildade no caminho da experiência.

Sem ele, perderíamos as mais belas notícias de nossos avós e a
obra da vida não alcançaria a necessária significação; passaríamos na Terra, em pleno desconhecimento uns dos outros, e a lição preciosa dos homens mais velhos não chegaria

aos ouvidos dos mais novos; a religião e a ciência provavelmente não
surgiriam à luz da realidade; os mais elevados ideais do espírito humano morreriam sem eco; a indústria, o comércio e a navegação não possuiriam pontos de apoio.

É o traço de união, entre os que ensinam e aprendem, entre os
milênios que já se foram e o dia que vivemos agora.

É, ainda, a esse amigo abençoado que devemos a coleção de notícias
e ensinamentos de Jesus, que renovam a Terra para o Reino Divino.

Esse inesquecível benfeitor do mundo é o livro edificante. 
Por isto, não nos esqueçamos de que todo livro consagrado ao bem é um companheiro iluminado de nossa vida, merecendo a estima e o respeito universal.
 

“Alvorada Cristã”
de Francisco Cândido Xavier
 Espírito Néio Lúcio