Não julgues teu irmão
Amigo.
Examina o trabalho que desempenhas.
Analisa a própria conduta.
Observa os atos que te definem.
Vigia as palavras que proferes.
Aprimora os pensamentos que emites.
Pondera as responsabilidades que recebeste.
Aperfeiçoa os próprios sentimentos.
Relaciona as faltas em que, porventura, incorreste.
Arrola os pontos fracos da própria personalidade.
Inventaria os débitos em que te inseriste.
Sê o investigador de ti mesmo, o defensor do próprio coração, o guarda de tua mente.
Mas, se não deténs contigo a função do
juiz, chamado à cura das chagas sociais, não julgues o irmão do caminho,
porque não existem dois problemas, absolutamente iguais, e cada
espírito possui um campo de manifestações particulares.
Cada criatura tem o seu drama, a sua aflição, a sua dificuldade e a sua dor.
Antes de julgar, busca entender o
próximo e compadece-te, para que a tua palavra sejam uma luz de
fraternidade no incentivo do bem.
E, acima de tudo, lembra-te de que
amanhã, outros olhos pousarão sobre ti, assim como agora a tua visão se
demora sobre os outros.
Então, serás julgado pelos teus julgamentos e medido, segundo as medidas que aplicas aos que te seguem.
André Luiz
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