Aprendendo a Amar
"Convivemos, comumente, ao sabor daquilo que sentimos espontaneamente por alguém.
Consideremos
nesse tema que o Amor não é um automatismo do sentir no aprendizado das
relações humanas, como se houvessem fatores predisponentes e
inderrogáveis para gostar dessa ou daquela criatura.
Amar é uma aprendizagem.
Conviver é uma construção.
Não existe amor ou desamor à primeira vista e, sim, simpatia ou antipatia.
Amor não pode ser confundido com um sentimento ocasional e especialmente dirigido a alguém.
Devemos
entendê-lo como o 'Sentimento Divino' que alcançamos a partir da
conscientização de nossa condição de operários na obra universal, um
estado afetivo de plenitude, incondicional, imparcial e crescente.
Ninguém ama só de sentir.
Amor verdadeiro é vivido.
Sentir
é o passo primeiro, mas se a seguir não vem as ações transformadoras,
então nosso Amor pode ser confundido com fugazes momentos de felicidade
interior, ou com tenros embriões de novos desejos no bem que começamos a
acalentar recentemente.
O amor é crescente no tempo e uniforme no íntimo, não tem hiatos.
Relações
exigem cuidados para serem edificadas no Amor, e esse aprendizado exige
os testes de aferição no transcorrer dos tempos.
Amor
não é empréstimo Divino para o homem e sim aquisição de cada dia na
aprendizagem intensiva de construir relacionamentos propiciadores de
felicidade e paz.
Compete-nos, pois nos encontramos à míngua de paz, experimentá-la em nossos dias.
Esse sentimento sublime carece aprendizagem e somente um recurso poderá promover semelhante conquista:-
- A educação íntima."
Livro:- Laços de Afeto
Ermance Dufaux
Em tempos de intolerância e segregações...
De verdades absolutas sobre o que seja certo e errado...
Em tempos de escolhas para o amanhã que se anuncia...
Falar de amor ...é lembrar o motivo pelo qual encarnamos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário