sábado, 31 de agosto de 2013




" A Música é a perfeita expressão oriunda da união da razão e do sentimento.

Música transforma e exala o que cada ser tem de melhor.


É a música a linguagem simples do Amor. "


Anatasha Meckenna

Mais uma vez, Obrigada Fátima !!!!



Página de Anália



 Página de Anália


A doente se queixava em desespero, a senhora que lhe velavao leito perguntou:-
- Permite que eu leia para seu reconforto algum pequeno trecho de Allan Kardec?

- Deus me livre! – gritou a enferma, cuspindo-lhe aos pés.

Ainda assim, as mãos abnegadas da companheira continuaram ajeitando-lhe os lençóis…


- Quero água! – exigiu a doente.

A amiga trouxe-lhe água pura e fresca.

De copo às mãos, a enferma, num ímpeto, atirou-lhe todo o líquido à face, vociferando:-
- Água imunda!… 

Como se atreve a tanto? 

Quero outra!

Paciente e humilde, a senhora enxugou o rosto molhado e, em seguida, trouxe mais água.

- Quero chá.

E o chá surgiu logo.

- Chá malfeito! 

Chá frio! 

O conteúdo da taça foi projetado ao peito da outra, ensopando-lhe a blusa.
- Traga chá quente! 

Foi a ordem obedecida.

- Você aceita agora o remédio? – indagou a assistente.

- Que venha depressa.

Ao tomar, contudo, a poção, a dama inconformada agarra a colher e vibra um golpe no braço da amiga.

Surge pequeno ferimento, mostrando sangue.

E a enferma cai em crise de lágrimas.

Chora, chora e depois diz:-
- Anália, se a religião espírita que você abraçou é o que lhe ensina a me suportar com tanta calma, leia o que quiser.

A interpelada sentou-se.

Tomou “O Evangelho segundo o Espiritismo” e leu a formosa página intitulada A Paciência, no capítulo IX, que começa afirmando:-
- “A dor é uma bênção que Deus envia a seus eleitos…”

Acalmou-se a doente, que acabou aceitando o socorro do passe e o benefício da água fluída.

Conversaram ambas.

A enferma, asserenada, ouviu da companheira os planos que arquitetava para o futuro, em benefício dos meninos abandonados à rua.

No dia seguinte, ao despedir-se, a obsidiada em reequilíbrio beijava-lhe as mãos e dava-lhe os primeiros dois contos de réis para começar a grande obra.

Essa enfermeira admirável de carinho e devotamento era Anália Franco, a heroína da Seara espírita paulista, que se fez sublime benfeitora das criancinhas desamparadas.

Hilário Silva
Psicografado por Francisco Cândido Xavier

Clique aqui para ler mais:-
-http://www.forumespirita.net/fe/meditacao-diaria/endireitai-os-caminhos-35131/#ixzz2YBogKApg

sexta-feira, 30 de agosto de 2013

O Mestre Thich Nhat Hanh



O Mestre Thich Nhat  Hanh

Um dos mais conhecidos e respeitados mestres Zen no mundo de hoje, poeta e militante da paz e dos direitos humanos, Thich Nhat Hanh (chamado de Thây por seus alunos) tem levado uma vida extraordinária. 
Nascido no Vietnã central em 1926, aos dezesseis anos entrou para a vida monástica. 
A Guerra do Vietnã confrontou os mosteiros com a questão de ou aderir à vida contemplativa e permanecer meditando nos mosteiros, ou ajudar os aldeãos sofrendo sob o bombardeio e outras devastações da guerra. 
Nhat Hanh foi um daqueles que escolheu fazer as duas coisas, ajudando a fundar o movimento de “budismo engajado”. 
Desde então sua vida tem sido dedicada ao trabalho de transformação interior em benefício dos indivíduos e da sociedade.

Em Saigon no início dos anos sessenta, Thich Nhat Hanh fundou a Escola de Serviço Social dos Jovens [School of Youth Social Service], uma organização assistencial de base popular que reconstruiu vilarejos bombardeados, fundou escolas e centros médicos, restabeleceu famílias sem lar, e organizou cooperativas agrícolas. 
Agrupando cerca de 10 mil alunos voluntários, a SYSS baseava seu trabalho nos princípios budistas da não-violência e ação compassiva.
 Apesar da repreensão do governo às suas atividades, Nhat Hanh também fundou no Vietnã uma Universidade Budista, uma Editora e uma influente revista militante da paz.

Em 1966, depois de ter visitado os EEUU e Europa numa missão pela paz, ele foi impedido de retornar ao Vietnã. 
Em viagens subseqüentes aos EEUU, ele defendeu a paz junto aos políticos federais e do pentágono, incluindo Robert McNamara. 
É possível que ele tenha mudado o curso da história dos Estados Unidos quando persuadiu Martin Luther King Jr a se opor à Guerra do Vietnã publicamente, ajudando, dessa forma, a reanimar o movimento pela Paz. 
No ano seguinte, Luther King o nominou para o Prêmio Nobel da Paz, e depois disso, Nhat Hanh liderou a Comissão Budista nas Conferências pela Paz em Paris.

Em 1982 ele fundou Plum Village, uma comunidade budista em exílio na França, onde continua o seu trabalho de aliviar o sofrimento dos refugiados, povos dos barcos, prisioneiros políticos, e famílias que passam fome no Vietnã e no Terceiro Mundo. 
Ele também recebeu reconhecimento pelo seu trabalho com veteranos vietnamitas, retiros de meditação, e seus inspiradores escritos sobre a meditação, a consciência plena e paz. 
Ele já publicou cerca de 85 títulos de poemas acessíveis, prosa e orações, com mais de 40 sendo em inglês, inclusive o best-seller Call Me by My True Names, Peace is Every Step, Being Peace, Touching Peace, Living Buddha Living Christ, Teachings on Love, The Path of Emancipation, e Anger. 
Em setembro de 2001,  poucos dias depois do ataque terrorista suicida no World Trade Center, ele se remeteu a estas questões da não-violência e perdão num discurso memorável na Igreja Riverside na cidade de Nova Iorque. 
Em setembro de 2003, palestrou para membros do Congresso dos Estados Unidos, guiando-os em um retiro de dois dias.
Thich Nhat Hanh continua morando em Plum Village na comunidade de meditação fundada por ele, onde ensina, escreve e jardina; ele conduz retiros sobre a “arte do viver consciente” pelo mundo todo.

Ensinamentos

O ensinamento chave de Thich Nhat Hanh é que, através da consciência plena, nós podemos aprender a viver no momento presente ao invés de no passado ou no futuro.
 Habitando o momento presente é, de acordo com Nhat Hanh, o único caminho de desenvolvermos verdadeiramente a paz, dentro de nós e no mundo.

Escreva para Thich Nhat Hanh

Se quiser escrever uma carta à Thich Naht Hanh, você poderá enviá-la para um dos seus endereços em Plum Village ou envie sua carta para pvlistening@plumvill.net que nós a encaminharemos à Thich Nhat Hanh.

Como se pronuncia Thich Nhat Hanh?

Em inglês, pronuncia-se:-
- Tik • N'yat • Hawn. 
[Tic-na-ram, em português do Brasil]
Mas como a língua vietnamita é tonal, esta é somente uma aproximação  da pronúncia vietnamita. 
(O seu nome é às vezes escrito incorretamente como Thich Nhat Hahn, Thich Nhat Han e Thich Nat Han).

Entre seus alunos ele é carinhosamente conhecido como Thây (procuncia-se Tai, em português), que significa “professor” em vietnamita.

Cortesia da Parallax Press
[Publicado originalmente em inglês no site de Plum Village]

Amanhã



Amanhã

O dia de amanhã ninguém usou.
Pode ser seu !
Sofre pôr antecipação quem vive
pensando bobagens que não se realizam.

Portanto olhe para o seu futuro...
...com a ternura de uma criança
Espere dele sempre,
As melhores coisas,
As melhores oportunidades...

Os melhores caminhos devem ser seguidos com fé e persistência...
Pois os obstáculos que aparecerão...
Deverão ser enfrentados e vencidos
Confie em si mesmo...
Mas não se esqueça jamais, de confiar em Deus
E busque a realização dos seus sonhos, sempre Sorrindo !!!

E...Que o Amor Único de Deus, inspire sempre Todas as Almas para o Bem.
By: Antonio de Aquino

quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Ser Feliz .....


Ser Feliz .....

"Ser feliz não é ter uma vida perfeita. 

Mas usar as lágrimas para irrigar a tolerância. 

Usar as perdas para refinar a paciência. 

Usar as falhas para esculpir a serenidade. 

Usar a dor para lapidar o prazer. 

Usar os obstáculos para abrir as janelas da inteligência. 

Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver, apesar de todos os desafios, perdas e frustrações. 

Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se tornar autor da própria história."

Augusto Cury

Coisas Fora de Moda










Coisas Fora de Moda

Se não estivesse tão fora de moda, eu iria falar de " Amor ”. 
 
Daquele amor sincero, olhos nos olhos, frio no coração, aquela dorzinha gostosa de ter muito medo de perder tudo...

Daqueles momentos que só quem já amou um dia conhece bem... 
 
Daquela vontade de repartir, de conquistar todas as coisas, mas não para retê-las no egoísmo material da posse, mas para doá-las, no sentimento nobre de amar...

Se não estivesse tão fora de moda, eu iria falar em "Sinceridade"... 
 
Sabe aquele negócio antigo de fidelidade, respeito mútuo e aquelas outras coisas que deixaram de ter valor…

que é ter numa só pessoa, a soma de tudo que, às vezes, procuramos em muitas... 
 
Aquela sensação que embriaga mais que a bebida,

A admiração pelas virtudes e a aceitação dos defeitos, mas, sobretudo, o respeito pela individualidade, que até julgamos nos pertencer, mas que cada um tem o direito de possuir...

Se não estivesse tão fora de moda, eu iria falar em "Amizade”. 
 
Na amizade sincera que deve existir entre duas pessoas que se querem bem...

O apoio, o interesse, a solidariedade de um pelas coisas do outro, e vice- versa. 
 
A união além dos sentimentos, a dedicação de compreender, para depois gostar...

Se não estivesse tão fora de moda, eu iria falar em "Família”. 

Essa instituição que, ultimamente, vive à beira da falência, sofrendo contínuas e violentas agressões:- - Sim... 
“Família”... pai, mãe, irmãos, filhos, casamento, lar...

Família…, aquele bem maior de ter uma comunidade unida pelos laços sanguíneos e protegidas pelas bênçãos divinas…

Um canto de paz no mundo, o aconchego da morada, a fonte de descanso e a renovação das energias, realização da mais sublime missão humana de sequenciar a obra do Criador...

E depois eu iria, até quem sabe, falar sobre algo como... a " Felicidade"…

Mas é uma pena que a felicidade, como tudo mais, há muito tempo, já esteja tão fora de moda e tenha dado seu lugar aos modismos da civilização…

Ainda assim, desejo que sua vida seja repleta dessas questões tão fora de moda e que, sem dúvida, fazem a diferença !!!
 
Texto de Grace Pinheiro

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

A Vida




A VIDA

A vida é uma oportunidade, aproveita-a.

A vida é beleza, admira-a.

A vida é beatificação, saborei-a.

A vida é sonho, torna-o realidade.

A vida é um desafio, enfrenta-o.

A vida é um dever, cumpre-o.

A vida é um jogo, joga-o.

A vida é preciosa, cuida-a.

A vida é riqueza, conserva-a.

A vida é amor, goza-a.

A vida é um mistério, desvela-o.

A vida é promessa, cumpre-a.

A vida é tristeza, supera-a.

A vida é um hino, canta-o.

A vida é um combate, aceita-o.

A vida é tragédia, domina-a.

A vida é aventura, afronta-a.

A vida é felicidade, merece-a.

A vida é a VIDA, defende-a.
Madre Teresa de Calcutá
 

Reflita




Reflita

"A inteligência sem amor, te faz perverso.

A justiça sem amor, te faz implacável.

A diplomacia sem amor, te faz hipócrita.

O êxito sem amor, te faz arrogante.

A riqueza sem amor, te faz avaro.

A docilidade sem amor, te faz servil.

A pobreza sem amor, te faz orgulhoso.

A beleza sem amor, te faz fútil.

A autoridade sem amor, te faz tirano.

O trabalho sem amor, te faz escravo.

A simplicidade sem amor, te deprecia.

A oração sem amor, te faz introvertido e sem propósito.

A lei sem amor, te escraviza.

A política sem amor, te deixa egoísta.

A fé sem amor, te deixa fanático.

A cruz sem amor se converte em tortura.

A vida sem amor... não tem sentido!"


Lao-Tsé-
 

terça-feira, 27 de agosto de 2013

Desprendimento e Desapego



 
Posted: 19 Aug 2013 03:44 AM PDT

Amar, mesmo que seja de forma egoísta, todos os seres humanos o fazem, nem que seja a si mesmos.

 Amar de forma verdadeira, sem egoísmo e posse, demonstra o que se aprendeu. 

Amando verdadeiramente, anulamos erros e irradiamos alegrias em nossa volta.

Amar e desapegar-se dos seres que amamos não é fácil. 

Encarnados, quando aprendem a se desprender do que lhes é caro, chegam a ter sensações de dor, porque sufocam a ilusão de ter. 

Amar a tudo, dando valor, mas sabendo que nos é emprestado. 

E por quem:-
- Pelo nosso Criador. 

Com objeto emprestato, cuidado dobrado. 

Sim, realmente, tudo nos é emprestado, já que não somos donos de nada material, não possuímos nada. 

Nosso amor pelas coisas deve ser incondicional, usar o que nos é permitido, sem abusar. 

Dar valor à casa que nos serve de lar, às roupas que vestem nosso corpo, ao local em que trabalhamos, onde recebemos o dinheiro para o sustento material, enfim, a todos os objetos que nos são úteis. 

Porém, teremos um dia que deixar tudo para outros, e que o deixemos da melhor forma possível, para que eles possam desfrutar dos objetos emprestados tanto quanto nós. 

Até o corpo físico temos que devolver à natureza. 

E como essa devolução é difícil para muitos!

Até aí, parece fácil, embora saibamos que muitos, possuídos pelo desejo de ter, se esquecem desse fato, apegam-se às coisas, aos objetos, julgando ser deles, e quando desencarnam não querem deixá-los e a eles ficam presos. 

Há uma parte mais difícil, que é amar nossos entes queridos sem apego. 

Quase sempre nos julgamos insubstituíveis junto daqueles que amamos, que ninguém os ama mais que nós e que somos indispensáveis na vida deles.

 Apegamo-nos assim a estes, esquecendo que eles também são amados por Deus e que somos companheiros de viagem, cabendo a cada um caminhar com seus próprios passos. 

E muitas vezes, nessas caminhadas, somos levados a nos distanciar um do outro, mas afetos sinceros não se separam. 

Podem estar ausentes, não separados. 

Deixar que nossos afetos sigam sozinhos, sem nós, é algo que devemos entender. É o desapego. 

Ao desencarnarmos, ausentamo-nos do convívio de nossos entes queridos e, se não entendermos isso, consideraremos essa ausência como separação definitiva. 

Precisamos aprender a amar com desapego, ampliar o número de nossos afetos, sem a ilusão da posse. 

Se formos chamados a nos ausentar, pela desencarnação, continuemos a valorizá-los, respeitando-os, ajudando-os. 

Estaremos no caminho do desapego, mas continuaremos a amá-los da mesma forma.

Livro:-O Vôo da Gaivota
Cap. Colóquio Interessante
Espírito Patrícia  
Psicografia de Vera Lúcia Marinzeck de Carvalho


A Porta Aberta



A Porta Aberta

Foi na escócia, em Glasgow, que esta história aconteceu. 

A adolescente tinha problemas em casa, vivendo revoltada com os limites impostos por seus pais.

Ela queria liberdade plena.

Seus pais lhe ensinaram a respeito de Deus e de suas leis justas e imutáveis. 

Um dia, ela declarou:-
- Não quero seu Deus. 

Desisto, vou embora.

Saiu de casa, alcançou os jardins do mundo e almejou ser uma mulher do mundo. 

Logo descobriu que não era tão fácil viver sozinha, tendo que arcar com sua própria subsistência.

O alimento, as roupas, um lugar para viver. 

Tudo era extremamente caro.

Frágil e só, incapaz de conseguir um trabalho, ela acabou por se prostituir para sobreviver.

Os anos se passaram. 

Seu pai morreu. 

Sua mãe envelheceu. 

E ela nunca mais tentou qualquer contato com os seus.

Certo dia, a mãe ouviu falar do paradeiro da filha. 

Foi até a zona de prostituição da cidade, tentando resgatá-la, mas não a encontrou.

No caminho de volta, tomou uma resolução. 

Parou em cada uma das igrejas e templos e pediu licença para deixar ali uma foto sua. 

Era uma foto daquela mãe grisalha e sorridente, com uma mensagem manuscrita:-
- Eu ainda amo você. 

Volte para casa.

Os meses se passaram. 

Nada aconteceu. 

Então, um dia, a jovem foi a um local onde se distribuía sopa para os carentes. 

Sentou-se, enquanto ouvia alguém falar algo sobre aquelas coisas que ela ouvira durante toda sua infância.

Em dado momento, seu olhar se voltou para o lado e viu o quadro de avisos.

Pareceu reconhecer aquela foto.

Seria possível?

Não se conteve. 

Levantou-se e leu a mensagem:-
- Eu ainda amo você. 

Volte para casa.

Reconheceu sua mãe no retrato. 

Era bom demais para ser verdade.

Ela desejara tantas vezes voltar, mas temia não ser recebida. 

Afinal, ela se transformara numa vergonha para os seus pais. 

Era uma mulher perdida. 

Objeto de tantos homens.

Era noite, mas, tocada por aquelas palavras, ela foi caminhando até sua casa. 

Amanhecia o dia, quando chegou. 

O sol se espreguiçava em sua cama de nuvens e seus raios escorriam, radiantes, inundando a terra de pequeninos pontos de luz.

Tímida, ela se aproximou de sua casa. 

Não sabia bem o que fazer. 

Bateu na porta e esta se abriu sozinha. 

Ela se assustou.

Alguém arrombara a casa, pensou. 

Preocupada com sua mãe, correu para o quarto e a viu dormindo.

Acordou-a, chamando-a:-
- Mãe, sou eu. Voltei para casa.

A mãe mal podia acreditar. 

Abraçou-se à filha, em lágrimas.

Fiquei tão preocupada, mãe. 

A porta estava aberta. 

Pensei que alguém tinha entrado e ferido você.

Enquanto passava as mãos, docemente, pelos cabelos da filha, a mãe disse:-
- Filha querida. 

Desde o dia em que você se foi, a porta nunca mais foi fechada.

Alguém escreveu certa vez ao seu filho:-
- “Quando você era pequeno e bastava estender a mão para tocá-lo, eu usava cobertores para protegê-lo do frio da noite. 

Mas agora que você cresceu e está fora do alcance, junto minhas mãos e cubro você com minhas orações.”

De todos os amores, o mais próximo de Deus é, possivelmente, o amor de mãe, pois ele sempre está pronto para estender as mãos e erguer o filho tombado, não importa se no abismo da desonra, no pântano da indignidade ou na noite das incertezas.